Post-Mortem: NINGUÉM MORRE EM SKARNES é a nova série nórdica da Netflix. Eu sou meio apaixonado por séries norueguesas, por que elas sempre me surpreendem muito, e essa nova série não foi diferente. Eles conseguiram trabalhar uma história de vampiro de uma forma super natural, sem mesmo mencionar a palavra vampiro.
Essa série começa com a nossa protagonista, Live sendo declarada morta, mas horas depois, ela acorda de repente na mesa do legista, e fica com uma sede de sangue insaciável.Enquanto isso, vemos o irmão dela, o Odd tentando manter a funerária da família funcionando na pequena cidade de Skarnes. Como ele sempre diz (Ninguém morre em Skarnes). Então isso torna o trabalho na funerário meio difícil.
Dai durante a temporada vemos o quão cedentes-por-sangue a Live pode ficar. Quantas pessoas ela vai matar pra saciar sua sede. Além disso as mortes acabam ajudando a funerária da família. Mas Live também não gosta de matar inocentes, e ela começa a ter um conflito interno envolvendo isso.
A 1ª temporada dessa série tem seis episódios de 45 minutos. A trama consegue ser sombria, e ao mesmo tempo bem sutil. Tudo funciona bem aqui, desde o humor peculiar, até a história sobre vampiros, que é uma história doida que aborda a sede de sangue, mão sem dentes pontudos, medo sol e estacas de madeira.
A atriz Kathrine Thorborg Johansen, interpretando a Live, consegue segurar com destreza e sagacidade, todas as cenas que ela tá envolvida. Tem uma cena engraçada, e tensa, que a Live fica catatônica pensando, como desovar um corpo. Que você fica rindo de nervoso.
Já o Elias Holmen Sørensen, que interpreta o Odd, serve como o alivio cômico. O enredo dele da funerária é engraçado, e ele também se mete em cada encrenca que você até fica com dó dele. Principalmente por que o senso de moralidade dele sempre fala mais alto. Então dificilmente ele consegue guardar segredos.
Mas o grande destaque dessa série, pelo menos pra mim. Foi a policial Judith, interpretada pela Kim Fairchild. Ela me fazia gargalhar muito. Vira e mexe ela dava uma de CSI, e tentava desvendar as estranhezas da cidade, e eu me divertia demais com essa doideira. Além disso as expressões faciais dela eram hilárias. Aposto que você vai dar boas risadas com elas.
Enquanto as partes mais dramáticas da série ficavam a cargo da relação de irmãos da Live e do Odd, além dos conflitos internos da Live sobre matar inocentes que sempre faziam ela pensar muito.
Espero que Post Mortem seja renovada, essa série tem muita história pra contar, mas mesmo se não for renovada o final de temporada foi bem fechadinho, e resolveu os principais mistérios.
Conclusão
Uma série de suspense, com comédia e com pitadas de drama, que fica melhor a cada episódio e eleva o conceito de vampiros.
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