sexta-feira, setembro 20, 2024
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Critica | Pokemon: Detetive Pikachu (2019)

Detetive Pikachu tem um mundo exuberante com muito artifícios e referencias nostálgicas, que farão os fãs surtarem.

Adaptar uma grande franquia não é uma tarefa fácil, até por que ela já vem fazendo fãs a anos, e não só como desenho, mas também como jogos de vídeo game, jogos portáteis, figuras de ação, brinquedos, e muitas outras coisas, e isso eleva a pressão de criar um live-action para uma imensidade de fãs que amam de corpo e alma a franquia, e felizmente Pokemon: Detetive Pikachu usou todos os artifícios necessários para criar um mundo ideal, cheio de nostalgia, e exuberâncias que deixarão qualquer fã de boca aberta.

Detetive Pikachu segue Tim Goodman (Justice Smith), um jovem que teve alguns problemas quando criança, e acabou se abstendo de conviver com os Pokémon. O divertido em ver um cara que não curte os animaizinhos, se tornar o melhor amigo de um, é ver que esses Pokémon são impostantes e que eles fazem a diferença naquele mundo distópico. Nesse momento começamos a conhecer a encantadora metrópole Ryme City, onde os Pokemon convivem lado a lado com os seres humanos, co-habitando o mesmo espaço, e ajudando nas principais atividades diárias, Tim vai para essa cidade para se despedir de seu pai recentemente anunciado morto, mas ele acaba se envolvendo em um mistério de como seu pai morreu, e o por que dessa morte repentina, que é instigado por um Pikachu (Ryan Rynolds), -não espere ver aquela versão alegremente obediente do anime – essa versão é viciada em café e apesar de seu tom sarcástico descobrimos que ele era o Pokemon do pai de Tim.

Ainda integrando o elenco tempo Kathryn Newton como a estagiária Lucy, que trabalha na CNM, a emissora mais prestigiada da cidade, ela é uma parte meio que avulsa na soma de Tim e Pikachu, mas ela serve para apoiar a investigação de Tim e para ser o par romantico dele, ao mesmo tempo que ganhamos uma cena divertidíssima entre Pikachu e  Psyduck – que é o Pokemon de Lucy.

Não consigo afirmar no primeiro momento se houve uma dinâmica legal, entre Ryan Reynolds e Smith pois assisti na versão dublada – que alias está incrível e entrega ótimas performances dos dubladores – mas pretendo assistir legendado e colocar as outras considerações em breve.

Agora estou aqui para te questionar leitor! Você jogava “Quem é esse Pokémon?“, se a resposta for – sim – você simplesmente vai amar as maravilhas providas por Ryme City, a cidade colorida e monumental, repleta de Pokémon será um deleite para seus olhos, e te desafio a acertar o nome de todos os Pokemon, e se a resposta for – não – saiba que mesmo assim você ficará petrificado com a qualidade das animações criadas em cima dos Pokemon original, todos tem uma autenticidade impressionante, tanto em expressões quanto em movimentos. Os Pokemon, como o Pikachu, Jigglypuff e Psyduck, te farão dizer “ahhhhhhhh”, já alguns como Loudred e Greninja te farão dizer “nossa”,  e já outros como Mewtwo de deixarão chocado.

A narrativa do filme é um dos pontos fraco por ser um pouco juvenil, mas mesmo assim ela ainda é aceitável e condiz com a mensagem que os roteiristas quiseram passar. O enredo é fácil, mas não é previsível, a forma de construção dele é feita de uma forma rápida, onde todos os mistérios são entregues facilmente para os protagonistas, para que eles sigam com a história e assim sobre tempo de tela para ainda ter uma cena de drama e uma aventura a parte. Uma das reviravoltas do filme destoam do que você espera desde o começo mas ela é facilmente esquecida quando chegamos a cena final com as grande lutas no ar, e a grande batalha entre o falso bem e o verdadeiro mal e ainda posso afirmar que muitas das teorias, criadas por conta dos trailers podem ser facilmente quebradas quando assistirem o segundo ato do filme, mas elas serão bruscamente dilaceradas com o final abruptamente inesperado.

Detetive Pikachu sabe tirar sarro de seus próprio universo, ao mesmo tempo que destoa dos filmes investigativos do gênero. Sendo que a dinâmica dos protagonistas e o mundo surreal são as partes mais suaves e originais do longa. Esse fan service tem que ser consumido e tem que ser enaltecido! E acredite em mim, esse filme vale seu ingresso suado.

  • Apêndice: Rita Ora adora fazer uma ponta em filmes que ela grava a musica tema, assim como aconteceu na saga 50 tons, Ora faz uma breve ponta no filme como uma doutora. Ela canta a música dos créditos finais Carry On (ft. Kygo).

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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