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Critica | Paradise Hills (2019)

Emma Roberts estrela essa fantasia ao lado da Danielle Macdonald, Awkwafina e Milla Jovovich, onde todas estão em uma prisão futurista, mas antiquada.

A espanhola Alice Waddington, estreia na direção enquanto Nacho Vigalondo (Colossal) e Brian Deeleuw, escreveram essa maluca alusão social, sobre jovens de auto escalão, sendo mantidas em um spa paradisíaco, que na verdade é um grande centro de reabilitação futurista – mas ao mesmo tempo bem retrô – porém o excesso de pilots sem motivação alguma, o tornam um filme inconsistente, que ganha pontos pelas cores, que visualmente se tornam o grande destaque.

Situada em um futuro – bem, bem distante – uma sociedade é dividida em apenas duas classes: superiores e inferiores (que na verdade são os ricos e os menos ricos), embora pouco seja visto do mundo no geral, a sequência de abertura do filme já apresenta uma mostragem calorosa do casamento do milionário egocêntrico Son (Arnaud Valois) e da elegante garota Uma (Emma Roberts que já começa o filme cantando). Minutos depois da performance musical da Uma, cercada por riqueza e danças de época, o casal se dirige para um quarto isolado, e vão consumar sua união na cama, mas é perceptível que Uma não está afim do que está acontecendo.

Somos então deslocados para dois meses antes, onde a Uma acorda em Paradise Hills. Vocês já imaginam que ela acorda não muito contente sem saber onde ela está e como ela foi parar lá. Ela descobre que está em um campo de concentração/resort projetado para “refazer” garotas que não se encaixam no padrão da sociedade, e a Uma é uma dessas garotas. A duquesa (Milla Jovovich) é a matriarca de todas as garotas da ilha, e ela é a grande encarregada de transformar a Uma e as outras garotas em felizes e plásticas versões de sí mesma.

A Uma é colocada em um dormitório com redes estranhamente claras, e suas colegas de quarto são, Chloe (Danielle Macdonald, Dumplin ) que é uma garota gorda, sendo forçada a emagrecer e Yu (Awkwafina, Podre de Ricos) que precisa se aperfeiçoar e ser mais cordial para morar com os seus parentes ricos. Em outra parte da ilha, a estrela pop em ascensão Amarna (Eiza Gonzalez, Em Ritmo de Fuga ), que foi enviada para quebrar seu desejo de cantar seu próprio tipo de música, em vez de ser manipulada para cantar o que ela não queria é a grande sensação da ilha – seria essa a rehab que as popstars vão para se livrar de seus problemas?

Enquanto a duquesa e a equipe gentilmente escoltam as meninas para vários compromissos – como dias de beleza, ioga e ginástica, até mesmo lavagem cerebral com a  hologramas e um cavalo de carrossel – a Uma planeja uma maneira de escapar junto com a Amarna. A chegada do amigo de infância dela o Markus (Jeremy Irvine), que veio trabalhar como guarda, oferece uma esperança de que eles possam fugir juntos de barco. No entanto, a ilha está cheia de surpresas estranhas e armadilhas escondidas.

O roteiro não é tão bom quanto o prometido, mas os cenários e figurinos verdadeiramente luxuosos são a parte deslumbrante mas ao mesmo tempo bizarras, que se destacam no meio do grande amontoado de palavras e buracos na trama.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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