De alguns anos pra cá estamos sendo imergidos em diversos Remakes e Live-Actions de vários filmes mega conhecidos e amados, alguns são grandes acertos como é o caso da continuação de Halloween lançada esse ano e que fez uma ótima bilheteria, mas também temo os casos de As Caça Fantasmas, que foi bem criticado e não teve uma boa aceitação pelo publico. Já o novo longa da Disney tenta preservar o clássico filme O Quebra-Nozes e se atualizar quando adicionam elementos de CGI em torno do longa, apresentando cenas belíssimas, mas mesmo com os lindos efeitos visuais o filme peca no enredo.
O Longa “O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos” tem como protagonistas por Clara (Mackenzie Foy), Fada Sugar Plum (Keira Knightley), Rei Flower Realm (Eugenio Derbez) e Sr. Stahlbaum (Matthew Macfadyen), o longa que não tem muita semelhança com o concerto clássico de balé, se monstra muito parecido com os longas de Tim Burton, tanto no enredo quanto nos efeitos e conceitos, (posso dizer que achei semelhante a Alice no País das Maravilhas de Tim Burton).
Clara que é fissurada em engenharia está sofrendo com a morte de sua mãe,que antes de sua morte te deixou um presente misterioso, que ela terá que destrancar, mas seu pai que é fissurado em manter a boa apareceria de sua família obriga Clara a ir em uma festa na véspera de Natal, e lá ela acaba caindo nos Quatro Reinos, um lugar mágico que sua mãe aparentemente dominava como rainha. Três reinos estão em guerra com o quarto sem uma rainha, que era a Mãe de Clara, Ginger (Helen Mirren), e Clara se vê em uma aventura contra um oponente que possui uma chave para ela se conexão com sua mãe, e somos apresentados ao Quebra-Nozes Philip (Jayden Fowora-Knight) que não tem um papel muito significante na trama, somente dar a Clara um amigo para conversar na aventura.
Tudo se torna muito superficial quando começamos a perceber que quase a metade inteira do longa é dedicada a firmar os Quatro Reinos, como a mãe de Clara era, os lideres dos reinos e o que Clara precisa fazer, e com aquele roteiro preguiçoso temos o tipico Bonzinhos e Maldosos, e sem nenhum aprofundamento nos personagens em quesito de mostrar motivos para isso.
Clara, por ser a protagonista é a unica personagem realmente aprofundada com motivos e determinação impostos. Ela é destemida e corajosa mas tambem tem sua fragilidadde por conta da morte de sua mãe e não deixa sua paixão por engenharia de lado, sua aventura pelos Quatro Reinos é uma forma de ela mesmo que indiretamente se conectar com sua mãe. No epilogo do longa eles tentam começar a explicar motivos de Sugar Plum (Keira Knightley) mas parece tudo artificial e mal roteirizado
Se você prestar atenção, você pode notar uma semelhança aos efeitos estéticos, dos filmes Uma Dobra No Tempo e Alice Através do Espelho, com O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos. Parece uma reciclagem de CGI que deu certo, porem parece que eles não ligaram muito para construir o mundo do zero e sim para reutilizar o que já tinham e aperfeiçoar. Não encaro isso como um erro nem como uma coisa errada, só encaro como uma ação preguiçosa da equipe.
"Sem personalidade, mas visualmente é lindo!"
O longa funciona como um filme para crianças, pois é lindo visualmente e a história pode prender a atenção, mas é totalmente esquecível, não marca presença sem alma, e esquece seu proposito do Balé (que só é apresentado em uma unica cena com Misty Copeland, que dança lindamente). O filme que não economizou com seu orçamento gigantesto fala em apresentar uma história marcante, mas acerta na fotografia, e assim como o filme Uma Dobra no Tempo, o longa tinha tudo pra ser um ótimo filme, mas acaba perdendo o foco e virando um longa genérico de aventura.
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