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Critica | O Pintassilgo (2019)

O Pintassilgo é uma adaptação literária longa de mais, entretanto sua jornada em suas 2h30 é uma jornada evolutiva.

O livro de 2013, foi vencedor do Prêmio Pulitzer; Então o John Crowley (“Brooklyn”), e o roteirista, Peter Straughan fizeram tudo para poder adaptá-lo para as telonas, só que por conter uma narrativa complexa, essa interpretação dos dois, não saiu como o esperado. Porém ainda assim o filme, conta com a excelente cinematografia de Roger Deakins que constrói o filme da melhor forma possível.

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Não é nada novo, a adaptação cinematográfico não agradar o público, isso acontece até com muita frequência no meio cinematográfico e quase sempre durante a temporada de premiação, aparece uma pérola exagerada – como essa. O Pintassilgo falhou em simplesmente capturar a magia do livro, de uma forma rápida e concisa.

O filme segue fiel ao livro, e faz o protagonista contar a história em primeira pessoa, tudo isso é comum no decorrer do filme, mas as cenas não são mais conectadas uma à outra, e ocorrem algumas irregularidades, que fazem com que o filme se pareça mais com três filmes diferentes, do que um filme contado em diversas épocas.

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Começamos o longa com a história de um garoto de 13 anos de idade, Theodore Decker (Oakes Fegley), conhecido como Theo, que perdeu sua mãe em um atentado, quando ela foi morta por uma bomba terrorista no Metropolitan Museum de Nova York. Isso o conecta a uma história – meio que apagada – sobre uma pintura, que o Theo pega nos escombros (“O Pintassilgo”, uma imagem de 1654 de um pássaro acorrentado, pelo pintor holandês Carel Fabritius (contemporâneo de Vermeer)), ele pegou e manteve ela escondido, por anos e sempre o lembrava da mãe que ele perdeu, quando pegava ela – mesmo que ele nunca tirasse ela do embrulho de jornal que ele a envolveu.

O filme então segue contando a história da vida do Theo com os Barbours, uma rica família da Park Avenue que o aceita ele como um dos seus diversos filhos, a mãe dele é nada mais nada menos que Nicole Kidman. Mas mesmo feliz com a nova família Theo é arrastado por seu pai (Luke Wilson) e pela madrasta Xandra (Sarah Paulson) que o leva a um estéril bairro suburbano nos arredores de Las Vegas, onde Theo faz amizade com um delinqüente ucraniano ucraniano chamado Boris (Finn Wolfhard).

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Essa mudança na vida dele, fez com que ele se tornasse um viciado em drogas – na verdade comprimidos amaçados. Em seguida vemos Theo, depois de crescer (agora Ansel Elgort ), voltando para NY, e indo para seu acolhedor “tio” – por tabela – (Jeffrey Wright), – ele é um restaurador de antiguidades, no qual ele se conectou pela primeira vez, quase por destino, através de um homem nos escombros do acidente da mãe dele.

Por coincidência cósmica o Theo continua encontrando pessoas que conhece – como Boris – e estranhamente ele tem um caso com a meia irmã (Willa Fitzgerald) dele que acaba se tornando um casamento arranjado, mas se eu me estender nisso se torna um spoiler. 

O Ansel Elgort, conduz o filme lidamente e faz o Theo adulto ter uma presença alegre, mas misteriosa, e uma atriz que tem poucas cenas mas tem uma interação legal com ele é a Ashleigh Cummings, que faz a Pippa, a ruiva que também estava no museu naquele dia fatídico, então o elenco está excelente em suas atuações, mas mesmo isso, não deixou o filme se tornar menos cansativo.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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