segunda-feira, dezembro 23, 2024
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Critica | O Menino Que Queria Ser Rei (2019)

Uma aventura divertida, despretensiosa e com uma direção de arte belíssima. Que por sua simplicidade conseguiu ser melhor do que muitas grandes produções.

O Menino Que Queria Ser Rei, é uma aventura esperta e divertida dirigida e escrita por Joe Cornish, o longa estrelado por Louis Ashbourne Serkis (filho do renomado Andy Serkis) consegue adaptar os acontecimentos dos dias atuais a antiga cultura empregada na época do rei Arthur, colocando artifícios como tiradas inteligentes, coisa que muitas outras grandes adaptações não conseguiram.

A história segue Alex Elliott (Louis Ashbourne Serkis) uma jovem de 12 anos, que junto de seu amigo Bedders (Dean Chaumoo) sofre bullying de Lance (Tom Taylor) e Kaye (Rhianna Dorris) porem a todo momento Elliott segue destemido e confronta os dois, fazendo com que os três acabem na detenção. Logo quando saem da detenção Lance e Kaye perseguem Elliott, até um canteiro de obras onde ele tira uma espada de uma pedra. Com isso ele automaticamente se torna o detentor da espada, que terá que governar um exercito para salvar o mundo da malvada feiticeira Morgana ( Rebecca Ferguson), mas o grupo de crianças não está sozinho eles tem a ajuda de Merlin (Angus Imrie / Patrick Stewart) o leal escudeiro do guardião da espada. 

O filme em geral segue Alex e seus escudeiros, vagando pela Inglaterra para conseguir derrotar Morgana, mas o que realmente impressiona é a destreza que o diretor Cornish teve de juntar a ficção com a realidade, e fazer um filme que se encaixa bem nos dias atuais. A lenda do Rei Arthur é totalmente adaptada para a década atual com a utilização de tiradas inteligentes relacionadas a Shrek, Star Wars e Senhor dos Anéis. O personagem de Louis é bem aprofundado, o espectador consegue vê-lo de uma forma clara e objetiva, logo de cara você já sabe que ele foi criado pela mãe solteira, e nunca conheceu seu pai, mas mesmo assim ele é voraz pelas coisas que ele quer. 

Dentre tantas adaptações que o Rei Arthur já teve, essa simplesmente é a mais genial, colocar crianças para viver as aventuras de Arhtur foi muito bem elaborado por Cornish, especificamente quando Arthur transformando seus inimigos em aliados. Já um dos destaques do elenco ficou pra Imrie que se mostra muito entusiasmado em sua verão jovem de Merlin (ficando para Stewart uma versão mais tranquila) com sua estrutura esbelta e comportamento estranho como um homem fora do tempo. 

A exuberante direção de arte ficou por conta do Bill Pope (que estará em Alita: Anjo de Combate) que fez um excelente trabalho em criar as aberrações que imergem da terra, os cenários fantásticos e uma tenebrosa demostração da vilã Morgana (ela erá cheia de ventosas/ galhos) alem disso, as paisagens e cenários apresentados no filme são vastos e são dignos de um lindo background para a produção.

Um falso clímax deu uma sensação estranha para o longa, mas é um pequeno erro que pode ser facilmente esquecido por conta do real final em uma batalha épica. O Menino Que Queria Ser Rei sempre segue pelo caminho da aventura e da destreza, e não se mostra parado em nenhum momento, ele é indicado tanto para crianças quando para seus país. 

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

1 comentário

  • Bela crítica! Explica bem a essência do filme, sem precisar se estender…
    Eu tb vi esse filme, e adorei! Segue a minha crítica, em 3 minutos e sem spoilers:

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