Critica | O Inocente (2021) – Mini-série da Netflix com Mario Casas é surpreendente e instigante

O Inocente é baseado no livro homônimo do Harlan Coben,  e chegou hoje a Netflix.

Essa mini-série foi criada e dirigida pelo Oriol Paulo, que é o idealizador do filme Um Contratempo, aquele filme cheio de reviravoltas que é perfeito. Alías essa mini-série é estrelada pelo Mario Casas, mesmo protagonista do filme.

Essa mini-série vale muito a pena, e você tem que dar uma chance pra ela

Na série nós conhecemos o Mateo (Mario Casas), ou para os íntimos Matt. Ele no passado se envolveu em uma briga e matou acidentalmente o Dani. Por conta dessa morte, ele foi sentenciado a quatro anos na prisão. Quando ele finalmente sai da cadeia ele conhece a Olivia (Aura Garrido), e pouco tempo depois eles se casam. O Matt começa a reconstruir sua vida trabalhando ao lado do irmão em uma firma de advocacia.

Oito anos já se passaram, e o Matt só quer deixar o passado de lado, e focar no futuro. Mas uma ligação inexplicável vinda do celular da Olivia preocupa ele. A medida que o tempo vai passando, ele recebe vídeos explícitos, mensagens estranhas, e tudo isso deixa esse bem confuso. Principalmente por que tudo vem diretamente do celular da mulher dele. Então pra resolver isso o Mat, começam uma corrida frenética pra descobrir a verdade, pra encontrar a mulher, e pra tentar enterrar seu passado.

Mas o enredo da série não acaba por ai, já que a inspetora Lorena (Alexandra Jiménez), também é uma das protagonistas. No segundo episódio conhecemos ela, e vemos que ela tá em uma investigação que pode ou não colocar o Matt, como um possível assassino e novamente ele precisará prover sua inocência.

Essa mini-série prende sua atenção, te instiga em todos os episódios, e tem umas boas reviravoltas.

Logo nos três primeiros episódios vocês vão perceber que tudo que acontece nessa série conecta perfeitamente, e todos os personagens escondem segredos, e todos esses segredos uma hora acabam vindo a tona. Então durante a temporada vamos ver o que um ex-presidiário, sua esposa misteriosa, uma freira siliconada morta, e prostitutas tem em comum.

O Mario Casas é o coração da série, ele é super carismático, ele sempre funciona bem em qualquer papel, e eu já esperava uma performance digna dele. Junto do diretor Oriol Paulo, esses dois formam uma bela dupla. Mas pra mim a Alexandra Jiménez, como a Lorena entregou um show de atuação, ela realmente foi o grande destaque inesperado. O segundo episódio que foi inteiramente focado nela. Ele trouxe toda uma bagagem pra essa personagem que a atriz soube expressar da melhor forma.

A montagem da série é bem construída, e eles abrem todos os episódios com uma introdução feita por um personagem. Durante os 8 episódios eles entrelaçam o desenvolvimento desses personagens, com enredos mais investigativos. Então com isso a série acaba tendo um ritmo incrível, que mesmo que episódios sejam longos, você não sente que eles são lentos, e quer maratonar a série toda em um único dia.

Pra finalizar eu tenho que destacar que essa mini-série é a melhor adaptação de um livro do Harlan Coben pra Netflix.