segunda-feira, dezembro 23, 2024
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Critica | Morte Instantânea [Polaroid] (2017)

Depois de muitas controversas e adiamento, parece que o longa assim como o título teve uma Morte Instantânea.

Morte Instantânea – vulgo Polaroid para o resto do mundo – nunca chegou a ver a luz do sol, depois que a produtora The Weinstein Company, declarou falência após um escândalo envolvendo seu dono Harvey Weinstein. O acordo de lançar o filme foi fechado munidamente em 2017 com diversas distribuidores, e esse filme prometia ser lançado em dezembro do mesmo ano, como um sucesso, até por que contava com diversas estrelas conhecidas pelos adolescentes. Sendo que a Diamond Films – que iria distribuir o filme no Brasil – até começou a fazer a campanha de marketing para o filme – vide trailer abaixo -, porém como não rolou a destruição nos cinemas, em nenhuma das tentativas de adiarem o filme, a distribuidora precisando de dinheiro, em 2018 tentou vender o longa para os Streaming e a Netflix ficou interessada em distribuir o filme. Mas em uma virada inesperada em 2019, a Netflix decidiu não continuar com sua decisão de adquirir o filme. Eis que então depois de tantas reviravoltas, o filme chegou online – e de onde veio eu não sei.

O longa de terror adolescente, segue a inocente e indefesa Bird Fitcher (Kathryn Prescott), que ganha de seu colega de trabalho uma câmera Polaroid SX-70 – que segundo ela é um câmera raríssima – e por ela ser a típica garota D.U.F.F. que se sente excluída pelo mundo, ela não curte tirar fotos de sí mesma, ela curte ficar atrás da câmera, então – não sabendo que a câmera é um objeto possuído – ela tira diversas fotos de seus amigos e um por um eles começam a morrer – sendo que os que morrem primeiro são os mais conhecidos, pois o budget do filme deveria ser limitado.

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Esse longa tem uma pegada de ‘Premonição 3’ com o ‘O Chamado’, mas como já era de se esperar, ele sofre das burradas que acontece em filmes como ‘Slenderman’ e ‘7 Desejos’ – não achem que estou falando da Joey King, até por que ela não aparece – eu estou querendo dizer, os dois tem uma história muito boa, mas fracassa na hora da execução um com a criação do monstro – como aconteceu em ‘Slenderman’ – e outros com a criação das mortes e dos artefatos amaldiçoados – que se remete a ‘7 Desejos’ – já Morte Instantânea erra nessas duas coisas, mas os personagens caricatos e a mitologia por trás das fotos tiradas é até que um ponto positivo para o filme.

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O divertido desse filme é ver pessoas pegando fogo quando as fotos pegam fogo, ou ver um corpo sendo cortado ao meio quando uma foto é cortada ao meio, são coisas bobas como essas que fazem o filme ser ruim, mas ao mesmo tempo ter seu valor como um filme ruim. Não sei se me entenderam, mas sabem aquele filme que você assiste em uma noite chuvosa sem esperar muito dele, assim como eu fiz mais de uma vez com o péssimo ‘Verdade ou Desafio’ de Lucy Hale, eu sei que ele é um filme ruim, eu sei quando as mortes vão acontecer, mas eu simplesmente gosto de olhar aquele drama adolescente bobo e não precisar pensar na hora de assistir. É simplesmente uma hipnose, até por que nenhum dos filme que citei nesse artigo tenta criar um vinculo entre o expectador e os personagens, eles simplesmente querem mostrar adolescentes inconsequentes que bebem e de divertem sendo que alguns deles – na maioria das vezes o principal – sofrem bullying. Não entendo muito bem a formula de um filme de terror – ou de susto – mas sei que eles a executaram muito bem em todos os filmes desse artigo.

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Claro, eu sai um pouco do contexto de analisar esse filme em questão então estou voltando, para meu foco central que é o Morte Instantânea, que foi dirigido por Lars Klevberg que veremos logo logo em ‘O Brinquedo Assassino’, que pode ou não ser mais um bomba. Ele faz com destreza uma direção voraz nesse filme e usa lentes incandescentes e monta algumas cenas em um tom frio para te deixar aterrorizado. Algumas cenas são irreais, como por exemplo personagens que não pensam em acender uma luz – imaginem a personagem de Katie Stevens arrumando sua casa no escuro, depois de uma mega festa, eis que então ela começa a ser perseguida por algo em sua casa, dai me pergunto por que ela não acende a bendita luz ? – ou mortes inexplicadas – como aconteceu com a do Keenan Tracey – mas no geral as cenas de morte divertem – dando destaque para a cena de Madelaine Petsch de Riverdade, que assim como em ‘Pânico’ ela foi a Drew Barrymore que morreu nos primeiros 10 minutos, mas sua morte foi uma das que mais me assustou, pois quando foi assistir esse filme em 2019, o trailer que eu ví no começo de 2018, já estava na minha lixeira mental, então eu nem lembrava que ela estava nesse filme e nem de como ela morria, eis que então sua morte foi uma grata surpresa.

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 Blair Butler foi a escritora desse longa e sim, ela já é conhecida pelo sucesso de baixo orçamento e de grande arrecadação ‘Parque dos Infernos’ da CBS Films, que logo logo terá uma continuação. Ela é uma novata em escrever filmes, então por esse ser seu primeiro filme – pois esse longa foi feito antes de parque dos infernos – temos que dar um desconto para seus furos de roteiro. Pois mesmo com os grandes erros, sua mitologia por trás da câmera foi bem construída no filme, só ficou muito ruim quando chegou perto de acabar que tiveram que dar um desfecho para o vilão e o desfecho em questão foi corrido de mais.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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