Maldivas é a série deliciosa que eu tava precisando nessa quarta feira. Porque tô doente, não dormi bem, fui no médico, tomei injeção, tirei sangue, e tô firme e forte aqui gravando isso pra vocês, pra falar dessa série levinha, clichê, que me deixou entretido, e até fez eu esquecer minhas dores. Ou foi o remédio que tomei na veia – um dos dois.
Em Maldivas conhecemos a perita criminal Liz, uma nova moradora do glamuroso condomínio Maldivas, ela se vê investigar do a morte misteriosa da sua mãe. À medida que ela explora a exuberância daquela local, ela conhece as antigas amigas da sua mãe morta, e vamos desenrolando a história de cada uma dessas mulheres, até que a Liz percebe que tem mais nesse mistério do que ela imagina.
Então sendo bem direto sobre Maldivas, a série é um prato cheio pras pessoas que querem só relaxar a cabeça e esquecer da vida.
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O humor ácido é o grande ponto forte, graças a escrita sagaz da criadora Natália Klein, que torna todos os diálogos super caricatos, e ela interpretando a Veronica, faz o humor da série caminhar de uma maneira mais leve e debochada. E também ela é a nossa narradora que adora botar lenha na fogueira de todos daquele prédio, e claro que ela esconde vários segredos. Com certeza minha personagem favorita.
Agora um ponto que eu preciso destacar é que a Rayssa a Milene e a Kat, foram só antagonistas nisso tudo. As pobrezinhas tiveram um tempo de tela bem reduzido, eu entendo que a série tem Eps de 30 minutos, mas as pobrezinhas tiveram sub enredos tão mal trabalhados.
A Manu Gavassi, como a Milene me fazia rir com seu jeitão caricato, que nem era atuação, era a Manu sendo a Manu. Eu adoro isso nela, e ela tava linda demais na série. Porém o sub enredo das plásticas, das dívidas, e do casamento em ruínas, não ganharam muito espaço durante a série. Assim como o da Rayssa, que tá ligado ao enredo dela.
Também ela tem seus problemas que não quero dar spoilers aqui. Já o enredo da Kat tá ligado ao da Rayssa, no spa, que ela acaba usando pra lavar o dinheiro do marido que ta em prisão domiciliar por lavagem de dinheiro. Então vocês percebem que essas três personagem vivem em um mundinho separado do enredo central. Elas vivem nesse ciclo, e mesmo que todas essas mulheres interajam, seus enredos tem pesos diferentes. Mas eu até entendo o por que disso, já que a Bruna Marquezine era a protagonista, e ela faz um bom trabalho aqui, entregando uma investigação bem rápida, e direta ao ponto.
A série também ganha pontos positivos graças a sua direção de fotográfica, que tona todos os ambientes Instagramaveis, e tudo faz você querer estar dentro do maldivas, e conhecer essas mulheres traiçoeiras.
Temos também uma trilha sonora com músicas originais, que parecem que saíram do carnaval da Bahia, dos anos 2000. Não posso esquecer que os figurinos eram lindos e bem chamativos, e claro que tudo tinha que ser perfeito, já que a série faz comentários debochados e ácidos sobre a facilidade, de se viver dentro da alta sociedade.
Aquelas mulheres mesmo com seus problemas não são mulheres sofridas. Elas só são mulheres que precisam de um drink de manhã na beira da página, pros seus problemas matinais começarem. Pra mim essa série se passa no mesmo universo maluco da série, as seguidoras que recomendo muito que vc assistam.
Só concluindo essas parte sem spoilers: mesmo com seus problemas, e com clichês que já já vou comentar. Maldivas via atingir seu público alvo, e vai ser um prato cheio pra uma maratona.
