A controversa Insatiable retorna para sua Segunda Temporada, com mais criticas sociais impostas com muito divertimento e frescor.
A primeira temporada da série recebeu muitas criticas negativas e esse marketing ruim serviu como dois gumes, um que fez a série ser uma das mais assistidas de 2018, e outro que fez ela ser a mais polêmica. Todas essas alegações que a série estava abordando pelo lado errado uma questão sobre gordofobia, foram feitas de erradica. E estou aliviado que a segunda temporada tenha se aprofundado no sentimento e nos transtornos da protagonista vivida pela Debby Ryan.
A segunda temporada continua depois do drama do final da primeira temporada, onde a Patty está com problemas para superar os assassinatos do Christian e da Magnolia. Patty também tem um pressentimento de que ela matou Stella. Depois disso a vida dela começa a descer ladeira abaixo, e muitos outros acidentes acontecem no caminho. O episódio de abertura, mostra que os problemas da Patty e do Bob Armstrong aumentam muito rapidamente e formam a base para o resto da história da temporada.
Esse novo ano também preza em conseguir desenvolver, lentamente o distúrbio da Patty, e mostrar a aceitação pessoal que ela deve ter com seu próprio problema. A mensagem está no ponto principal, e não faz sentido fingir que a comida não afeta seu bem-estar mental e essa mensagem está presente em muitos momentos, e o arco narrativo da Patty segue até em momentos que ela deve descobrir qual o grande problema dela.
O Bob Armstrong também é um personagem que luta com sua bissexualidade e anseia por um relacionamento poliamoroso, com seu aminimigo Bob Barnard e com sua mulher. A temática para a comunidade LGBTQ + é notável e presente também para a melhor amiga da Patty. Então a narrativa é voltada para os personagens encontrarem seu amor interior e ampliarem seus problemas em um grau severo, que injeta comédia sombria no enredo central.
O que eu realmente gosto em Insatiable é a noção de que qualquer pessoa pode ser uma pessoa boa ou má, independentemente de antecedentes ou circunstâncias, e essa é uma bandeira corajosa para se liderar e eu acho que ‘julgamento’ é provavelmente o termo mais apropriado para usar agora que recebemos uma segunda temporada.
A nossa geração atual e as futuras são gerações muito feridas pelos pensamentos dos outros e isso é o grande foco apresentado no decorrer da segunda temporada, e todas as decisões dos personagens são baseadas na opinião de outra pessoa e não no que as faz felizes. Então no geral, é a segunda temporada é muto melhor que a primeiro, pois ela eleva as questões que ela deixou de lado na temporada de estreia. A Netflix tem uma pérola no catálogo e as pessoas merecem apreciá-la.