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Critica | Histórias Assustadoras Para Contar no Escuro (2019)

As aberrações, apresentadas no filme são muito bem montadas, e isso torna Histórias Assustadoras Para Contar no Escuro, recheado de essência do Guillermo del Toro.

Dirigido por André Øvredal, responsável pelo filme A Autópsia, Histórias Assustadoras, tem a forte presença de del Toro na produção, e é baseado no livro de mesmo nome do autor Alvin Schwartz. Ele é ambientado nos Estados Unidos, em 1968, em uma pequena cidade interiorana, chamada Mill Valley, onde por gerações a tenebrosa família Bellows viveu, eles eram donos de uma fabrica na cidade, e foram muito conhecidos por terem uma filha trancafiada no porão, por ser diferente dos outros. Nesse mesmo porão Sarah (Kathleen Pollard), escreveu histórias assustadoras, que se tornam reais, baseadas nos piores medos da pessoa.

Com o cover de Lana Del Rey , de “Season of the Witch”, o filme abre sua narrativa com a uma visão do recém chegado na cidade Ramón Morales (Michael Garza), que não é um cidadão americano, e está na cidade só de passagem. Na noite de Halloween os amigos Chuck (Austin Zajur), Auggie (Gabriel Rush) e Stella (Zoe Colletti) vão pedir doces, porém eles se metem em encrenca com o valentão Tommy Milner (Austin Abrams) e isso os leva a conhecer o Ramón, que os ajuda fornecendo um esconderijo em seu carro. 

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Como já era de se imaginar, esses quatro adolescentes inconsequentes – que mais parecem crianças – recebem a sugestão de Stella de irem na casa mal assombrada da família Bellows, que está abandonada e caindo aos pedaços. Como qualquer filme clichê, a porta da casa tem um grande cadeado que a deixa fechada, contra invasores, mas nosso grupo de adolescentes perspicazes, pegam um canivete e quebram o cadeado – num passe de mágica. Os quatro entram na casa e começam a mexer nas coisas antigas, e sentir a vibe de assombração – que, eu pelo menos não senti. Eles então encontram uma porta escondida, onde a família Bellows escondia a Sarah, e lá, acaba que Stella encontra o tal livro amaldiçoado e o leva pra casa. A partir desse momento todos que estavam na casa, começam a ser assombrados pelo livro do mal, que começa a escrever diversas histórias pra cada personagem.

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O roteiro foi adaptado por Dan e Kevin Hageman, e aparentemente a premissa do filme é interessante, mas tudo é muito fácil, é quase como um Premunição (2000), pois cada personagem começa a morrer, e o mais esperto, começa a tentar resolver as mortes, e como sempre temos aquele personagem que desacredita das mortes, também temos o valentão, o amigo tapado e o protagonista destemido. Ainda assim não tiro o mérito do longa, pois as assustadoras caracterizações das aberrações, foram muito diferentes e o conceito apresentado, para cada um dos medos, definiram um pouco sobre cada aberração. A trilha sonora é mais do mesmo, não tenta inovar muito e a direção do Øvredal consegue se sobe sair nas cenas, de susto, mas ainda assim o filme peca em desenvolver um arco de resolução para os personagens.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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