Freud é um cara diferente em uma época idealista, a nova série da Netflix, tenta mostrar uma outra perspectiva do pai da psicanalise, mas erra e entrega história confusa.
O jovem Sigmund Freud (Robert Finster) é um espirito livre que adora entender a mente humana. Sua governanta Lenore (Brigitte Kren) está lá sempre para o ajudar com a neurologia. Freud tem lutado para se estabelecer na comunidade médica e está atrasado com o aluguel. Ele realmente não dorme ou come, e as vezes usa cocaína. Porém a vida dele é parade pelos detetives Alfred Kiss (Georg Friedrich) e Franz Poschacher (Christoph F. Krutzler), que estavam em uma cena de crime em uma pensão, olhando para o corpo sangrento de uma jovem mulher, que de repente começou a respirar novamente. Como Freud é o médico mais próximo, eles o trazem para o apartamento dele, mas ela morre. A história se inicia nesse pontos e no caminho também conhecemos a médium, Fleur Salomé (Ella Rumpf), que “canaliza” espiritos.
Freud ao que parece tenta ser uma série sobre psiquiatra Sigmund Freud, mas é uma grande bagunça.
O diretor Marvin Kren e seus co-roteiristas Stefan Brunner e Benjamin Hessler, reimaginam ele de uma forma similar a um investigador. Logo no episódio 1 dá para notar, o quão difícil a série lida com a personalidade do personagem e tenta incrementa-lá. Durante a série eles fazem o Freud se tornar uma espécie de Sherlock Holmes, ao mesmo tempo que ele tem que lutar para que suas teorias sejam aceitas pela comunidade médica, naquela época meio idealista.
A saúde mental é tratada na série de uma forma um tanto superficial, já que eles fazem a história se entrelaçar com um mistério de assassinato, com o trabalho do Freud com Fleur e o mundo dos sonhos e pesadelos que ele vive. A série começa com uma proposta interessante, que entrega boas reviravoltas, mas a real ação é tardia, e a trama acaba se tornando inadequada para todo o enredo central.
O Freud meio que se transforma no Sherlock de Elementary.
O ponto instigante da série e interessante é a forma que ela não tem medo de mostrar tudo e todos. Os personagens exibem um carisma que funciona bem, e algumas situações inusitadas acabam sendo divertidas, porém no geral a trama é cansativa e perdida no que ela deveria entregar.
Honestamente, representa a psicanálise e freud em si de uma maneira equivocada. Freud descobriu que era melhor trabalhar sem a hipnose, e a serie só mostra ele hipnotizando. Não gostei mesmo.
eu sinceramente não conheço a história de Freud, mas gostei da abordagem até então. Acredito que por ser a primeira temporada, ainda chegará no ponto em que os senhores mencionaram.