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Critica | Fratura – Filme Original Netflix (2019)

A sala de espera de um hospital é o lugar mais tenebroso e que mais te deixa impaciente e nesse novo thriller Fratura você tem um gostinho disso.

Dirigido por Brad Anderson, o filme apresenta as dificuldades de um homem cuja esposa e filha desapareceram misteriosamente depois de entrar em um hospital. O único problema do filme é que o enredo é cansativo e mal construído.

Ray Monroe (Sam Worthington) está dirigindo na estrada com sua esposa Joanne (Lily Rabe) e a filha de 6 anos, Peri (Lucy Capri), tudo parece bem no primeiro momento, depois dessa volta para casa, mas do nado o que era bom se torna em um horrível momento.

Eles então param para descansar e a Peri fica aterrorizada com um cão ameaçador que é estranhamente estranho, então o Ray faz com que Peri tente se distrair e ela caia em uma vala de construção e depois ele cai tentando resgatá-la. Pai e filha acabam inconscientes. Em seguida o Ray dirige rapidamente para o hospital mais próximo, que, apesar de estar no meio do nada, tem uma sala de emergência tão cheia de pacientes que parece que há alguma epidemia local. A recepcionista – que deve ter alguma doença mental – percebe as diversas feridas da Peri, e manda o Ray e ela esperarem na sala de espera.

Eventualmente, eles são recebidos por um médico que parece gentil (Stephen Tobolowsky), que elogia Peri por seus olhos bonitos e decide mandá-la para uma tomografia computadorizada para fazer certifique-se de que não há ferimentos graves na cabeça. Dizem a Ray que apenas um dos pais pode acompanhar a menina, então ele fica para trás e a Joanne a Peri vão para a sala de exame.

O roteirista Alan McElroy, tentou criar um cenário de pesadelo para um pai, mas, ironicamente, uma vez que a premissa é estabelecida, o filme só fica mais tedioso a partir da. Então ele se transforma em uma série repetida de discussões entre Ray e os médicos e funcionários do hospital, que insistem que sua esposa e filha nunca foram pacientes lá. Em vez disso, eles afirmam que Ray entrou nele, alegando ter um ferimento na cabeça como resultado de um acidente de carro, e que ele deve estar tendo delírios.

Worthington é um bom ator, e o filme é centrado totalmente no desenvolvimento do personagem, fazendo-nos sentir simpatia pela situação de seu personagem, ao mesmo tempo em que dá dicas de que Ray, um alcoólatra em recuperação, e pode ser que ele não seja totalmente confiável.

O filme brinca constantemente com nossas percepções, mantendo-nos firmemente do lado de Ray e dando dicas de que os funcionários do hospital, que continuam trocando olhares desconfiados, podem de fato não ser bons. Infelizmente, tudo se desenrola de maneira completamente cansativa.  O diretor Anderson, que fez filmes muito melhores, deixa de infundir os procedimentos com a estilização necessária para nos ajudar a ignorar as manipulações mecânicas.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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