Depois de A Entidade 2, Ciarán Foy ataca novamente em Eli, e faz um filme jump-scare que provavelmente você vai esquecer.
Mais um filmes, Netflix feito pela Paramount, que supostamente não conseguiu distribuição nos cinemas. Assim como Aniquilação e Cloverfield: Paradox, que o estúdio também não acreditou em uma destruição nas redes de cinemas. Nesse mês de outubro a Netflix está nos entregando diversos thrillers e tivemos o filme Fratura, Campo do Medo e Sombra Lunar.
Agora chegamos com Eli é mais um thriller psicológico, que a Netflix nos trás. O filme é produzido pelos mesmo produtores da série A Maldição da Residência Hill então esperem os mesmo sustos da série. Além disso a premissa é interessante e o elenco é muito bom. Mas chegando ao final dele você sente um vazio, meio estranho.
Eli conta a história de um menino – Eli (Charlie Shotwell) – que sofre com uma doença debilitante e desconhecida que força ele a viver totalmente isolado do mundo exterior. Então os pais seus pais (Kelly Reilly e Max Martini) dele encontram a doutora Isabella Horn (Lili Taylor) que tem um tratamentos experimental dentro da mansão dela, que podem ser uma possível esperança pro Eli. Porém com o passar do filme o Eli começa a enfrentar umas experiências assombrosas que o fazem ele questionar em quem ele pode confiar, além disso ele encontra algumas coisas estranhas naquela mansão.
O filme tem o Eli como o personagem central, e no geral eles desenvolvem muito bem quem é ele, além da misteriosa doença que ele tem. Sendo que a personagem Isabella também tem seus momentos, e próximo do final tem um clímax interessante.
Mas como eu disse o Ciarán Foy tá aqui nessa produção e assim como A Entidade 2, o problema desse filme é que ele não apresenta nada de novo. Sendo que os conceitos sobrenaturais que ele implementa durante a trama, acabam dando terrivelmente errado e se tornando previsíveis e isso é muito triste por que era um filme extremamente promissor.
Mas eles não souberam conduzir ele bem e até mesmo a Sadie Sink de Stranger Things, tem um papel péssimo no filme – sendo que ela é carismática, mas o papel que foi dado é minúsculo, sendo que ela só serviu pro material de divulgação.
Enfim, eu confesso que eu me assustei, e eu não senti que foram horas perdidas da minha vida. Mas eu sei que provavelmente na semana que vem eu já tenha esquecido esse filme.