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Critica | Daybreak – 1ªTemporada (2019)

A nova série da Netflix, Daybreak mostra um drama pós-apocalíptica de dez episódios, baseada na graphic-novel de Brian Ralph.

A série se passa em Los Angeles – Glendale, após um ataque catastrófico. As armas biológicas aniquilaram a maioria das pessoas com mais de 18 anos, e os adultos que conseguiram evitar a morte sofreram um destino muito pior: eles foram transformados em criaturas semelhantes a zumbis, apelidadas de “carniçais”.

Mas a grande maioria das crianças e adolescentes sobreviveu misteriosamente à explosão, e sem a supervisão de adultos e as restrições impostas a eles pela escola, as panelinhas se tornam tribos empunhando armas e a cidade é dividida em territórios de gangues: discípulos de Kardashia, Os Golfistas, Os Atletas e inúmeros outros.

É uma típica escola americana de esteriótipos, porém três pessoas se vêem sem um clã: o protagonista Josh Wheeler (Colin Ford), que é um grande sobrevivente, junto da Angelica Green (Alyvia Alyn Lind), de 10 anos de idade. Além disso o Wesley Fists (Austin Crute), um ex-valentão do atleta que virou samurai pacifista. O destino une esse trio, e suas diferenças se mostram desafiadoras e eficazes na luta pela sobrevivência.

Como líder, essa é a missão de Josh, e uma parte significativa da narrativa é contada a partir de sua perspectiva. Mas Angelica e Wesley recebem alguns episódios para contar suas histórias, além de outros personagens que também recebem seus momentos para brilhar. Claro que temos personagens divertidos como a Bruxa e o Eli, que também roubam a cena com seus takes divertidos.

DAYBREAK

O Josh tem uma única motivação que é achar uma garota, chamada Sam Dean (Sophie Simnett), a garota que não se encaixa em nenhum grupinho. Ela está desaparecida e ele está desesperado para encontrá-la e assim os dois podem ficar felizes para sempre. A Angelica o Wesley e s inúmeros outros personagens são necessários para contar à história da jornada do Josh pelo amor verdadeiro. Mas no final das contas o amor verdadeiro, acaba saindo pela culatra.

A série consegue abordar muito bem a desigualdade de gênero, raça, sexualidade e identidade. Ao mesmo tempo, consegue zombar de si mesmo – não é nada, se não está totalmente ciente de que é um programa de TV, quebrando a quarta parede enquanto também faz alguns trabalhos pesados ​​ao longo do caminho.

A principal ameaça em Daybreak não é, como você poderia esperar, os “ghoulies”, na verdade os inimigos sâo os próprios humanos. Os adolescentes não apenas precisam cuidar de seus colegas hiper-violentos, como existem dois perigos principais que afetam a cidade:

Turbo Bro Jock (Cody Kearsley) governa com punho de ferro e força seus prisioneiros a jogar o American Ninja Idol – tipo um American Idol, mas ninguém vence – depois dele temos o vilão Barão Triumph, que anda pelas ruas em uma moto e procurando crianças para capturar e comer.

DAYBREAK

Os criadores Brad Peyton e Aron Eli Coleite se recusaram a se envolver totalmente com esses aspectos porque simplesmente não estão interessados, ou talvez eles queiram enfrentar essas grandes questões na segunda temporada.

Daybreak tem alguns defeitos como, a falta de explicação com algumas coisas, porém no geral ela é um boa divertimento adolescente.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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