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Critica | CREED 2 (2018)

As vezes a raiva e a ira atrapalham, o desempenho e isso é um dos pontos explorados em CREED 2 que conta com o elenco original e um drama comovente.

Depois do estupendo Creed lançado em 2015, a Warner Bros, preparou uma sequência lançada oficialmente em 2018, mas aqui no Brasil chegou em 2019. Focado no filho de Apollo Creed, que morreu em Rocky IV, Adonis Creed ( Michael B. Jordan ) é treinado por Rocky ( Sylvester Stallone ) assim como no primeiro filme, mas nessa continuação, ele não só luta com um adversário maior e mais preparado que ele, como luta para contrar seu rancor e sua ira.

Creed é um reflexo do que Adonis foi para seu filho, e mostra a evolução dele como um lutador ágil e emotivo, que luta para ser um legado de seu pai, e encontrar uma amizade e o amor com Rocky, assim como com Bianca (Tessa Thompson), que é uma musica que tenta se firmar no mercado fonográfico atual. Creed 2, se embasa tanto no primeiro longa de Rocky , quanto em Rocky IV e faz uma misturas de histórias para apresentar o “vilão” adversário para Creed. Dirigido pro Steven Caple Jr. o filme segue em um tom mais emotivo do que o sucessor, e não foca tanto nas lutas, e sim na história de superação e de como superar o passado pode ser o real sentido para o futuro.

Creed 2 começa com Adonis ganhando seu título de melhor lutador. Mas assim que o cinturão é colocado na cintura, ele é desafiado pelo candidato russo Viktor Drago (Florian Monteanu), um forte lutador, que não tem destaque no filme a não ser na hora da luta, de resto nem fala ele tem. Drago, é filho de Ivan Drago (Dolph Lundgren), que matou o pai de Creed no ringue há 33 anos em Rocky IV  antes de ser agredido por Rocky. Depois disso, ele se tornou uma desgraça em seu próprio país.

Drago irrita Creed e faz ele aceitar uma luta, para disputar o cinturão, Rocky acha uma má ideia essa luta, e decide por não treinar Creed, no final a luta termina com Adonis machucado e tendo que se recuperar de diversas formas até mesmo fisioterapia. Querer vingança ou algum tipo fez com que ele perdesse a luta de primeira, mas mesmo depois da derrota e com muitas coisas acontecendo na sua vida, com foco principal para Bianca gravida ele não desiste e aceita uma revanche, mas será que ele conseguirá ganhar na segunda vez.

O roteiro de Stallone e Juel Taylor segue um pouco apressado em alguns momentos, e tem uma pegada fan service para os fãs de Rocky. Também é repleto de enredos e subtramas, envolvendo desde o relacionamento de Rocky com seu próprio filho até o nascimento de um bebê para Adonis e a sempre paciente Bianca, cuja carreira musical começa a ser apresentada assim que o teste de gravidez volta positiva.

Dragos e seu pai não são retratados como vilões, a dinâmica transmite uma emoção genuína. É quase mais difícil simpatizar com o próprio Adonis Creed, que tem um parceiro amoroso, um bebê a caminho, um espetacular berço no centro de Los Angeles, e muito dinheiro e fama, mas ainda parece perpetuamente infeliz. Já O Stallone é cativante como sempre, e Jordan tem um carisma inegável. Thompson é novamente atraente, mas é deixada de lado, e tem destaques em cenas subsequentes.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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