Cara Gente Branca é uma das melhores séries da Netflix, e a terceira temporada conseguiu provar que ela está aqui pra ficar.
A adaptação de Justin Simien, é tão subsequente, que a cada temporada a série consegue se mantar firme e forte, em sua narrativa sólida. Nessa temporada, Sam (Logan Browning), deixou de receber seu programa de rádio e, pela primeira vez, ela está lutando para encontrar sua voz como artista. Gabe (John Patrick Amedori) agora sem dinheiro, é forçado a examinar quanto de seu privilégio, em grande parte representado como sendo racialmente baseado, era realmente econômico. Lionel (DeRon Horton) perdeu o interesse pelo jornalismo progressista e se dedicou a quebrar seus horizontes gays. Reggie encontra um novo mentor no magnata da tecnologia Moses Brown (Blair Underwood) e sua crescente obsessão com Brown, causa um grande problema com sua namorada Joelle (Ashley Blaine Featherson), que é uma das melhores personagens dessa temporada, pois ela se desenvolve tão bem, ao mesmo tempo que sempre está conectada com todos, até mesmo com sua melhor amiga Coco (Antoinette Robertson) que está aspirando a ser a melhor mulher negra da história, e se tornar uma grande influencia. Enquanto Troy (Brandon P. Bell) está tendo problemas com a forma como as coisas são feitas em sua revista de comédia no campus e seu sentimento de que ele é apenas uma representação simbólica.
Tá temos também a chata da Brooke (Courtney Sauls) e a irritante da Muffy (Caitlin Carver), que acrescentam essa temporada, ao mesmo tempo que Kelsey (Nia Jervier) simplesmente está presente, porém ela não faz muito sentido, assim como o Al (Jermar Michael), que se manteve apagado essa temporada toda. então esta temporada tem você coberto.
A sociedade secreta, é um grande trunfo da temporada, a intitulada ‘A Ordem’, está causando um rebuliço na vida do Lionel e da Sam, mesmo eles não se importando tanto, os dois foram uma dupla de investigadores, que estão indo a fundo na verdade. Giancarlo Esposito faz aparições ocasionais como o narrador, mas o enredo aplicado, não se desenvolve muito na tela.
As linhas de gênero, raciais e financeiras estão bem impostas nessa temporada, assim como o movimento MeToo e também algumas analogias, ao Trump. O elenco ainda é uma maravilha, embora existam casos em que seus personagens se tornaram inconsistentes. Depois de duas temporadas de trabalho de Browning essa temporada, ela é muito ofuscada por seus colegas de elenco. Joelle é a personagem mais interessante da temporada, assim como Coco.
