Uma estrela que marcou e ainda marca gerações com suas musicas, ganha seu filme e é tudo muito perfeito, mesmo com alguns deslizes no roteiro. Bohemian Rhapsody, a cinebiografia de Freddie Mercury falecido vocalista do Queen, apresenta Freddie e a banda em sua jornada de auto conhecimento e cheia de musica. O filme usa de esteriótipos mas tudo bem por que o que importa é ver a banda Queen, tudo apresentado é contado por Brian May e Roger Taylor, que foram consultados para a criação do longa . O que mais se destaca no longa é a atuação perfeita de Rami Malek como Freddie Mercury, que esbanja carisma e audácia e a frieza da música de Queen.
O longa Bohemian Rhapsody é sobre Freddie Mercury e, felizmente, temos Rami Malek que dá vida ao personagem como se realmente fosse ele, ele capturando o magnetismo exagerado de Mercury , os jeitos e as feições tudo muito perfeito. Mesmo nas horas dos clichê de grandeza e queda de movimentos de rockstar, podemos sentir a autoconfiança de Freddie, e isso mantém todos os espectadores entretidos. O elenco alem de Rami Malek é integrado por Gwilym Lee como Brian May, Ben Hardy como Roger Taylor, e Joe Mazzello como John Deacon, todos conseguem ter um papel relevante mesmo que sejam papeis pequenos, Mike Myers, que está logo depois de Rami impecável em seu papel de executivo sem precedentes, e que desacredita que a musica “Bohemian Rhapsody” vai agradar o público.
Alguns filmes que apresentam estrelas do Rock como “Age of Rock” ou “Rock Star” apresenta a mesma essência de Bohemian Rhapsody a acensão e a queda. Os diretores Bryan Singer (de Z-men que foi demitido do longa por atrasos e por descumprir normas) e Dexter Fletcher, conseguem nos introduzir em uma abordagem que retrata os melhores hits, sem jamais criar um conflito real para testar os personagens coisa que podia ser diferente mas o filme não conseguiria segurar no enredo, alguns dos momentos mais engraçados ou animados do filme giram em torno de como a banda fez algumas de suas músicas clássicas.
O longa que tem 1h44 tem um enredo rápido e sem enrolação onde apresenta Freddie se juntando à banda e mostra as coisas indo bem na maior parte do filme, até que como esperado Freddie, cada vez mais drogado e alcoólatra, decide tentar sua carreira solo. Há vários conflitos e obstáculos apresentados para Freddie durante a longa, mas nada que impeça ele de chegar onde ele quer, o longa não foi feito para ser um filme de drama e sim um filme que conte os pontos altos de Mercury e sua banda e somente pontue os pontos fracos, algumas da cenas do relacionamento de Freddie e seu pai e o racismo casual que Freddie enfrentou, mas na maioria das vezes, o Bohemian Rhapsody apresenta o melhor de Freddie e tenta não focar muito em sua vida fora dos palcos, e podemos ficar muita seguros da história por ela ter sido baseada nos fatos contados por May e Taylor que focaram em preservar a história de Mercury.
O filme também foca no relacionamento de Freddie com sua companheira, Mary (Lucy Boynton), com quem ele estava noivo antes de se assumir homossexual, e não apresenta muito seus relacionamentos com homens. Mary foi muito importante para Freddie como uma companheira emocial. Depois somos introduzidos a Jim Hutton (Aaron McCusker), que foi seu romance homo afetivo, que ficou com ele até sua morte de AIDS em 1991. O romance com Jim não é explorado como ocorreu com Mary mas mesmo assim conseguimos entender o que ele foi para Freddie e o filme termina logo que os dois começam a realmente um relacionamento.
"A extraordinaria cinebiografia do rei Freddie Mercury"
Bohemian Rhapsody se trata da jornada e não da chegada, ele é um filme divertido, que não tenta ser corajoso no roteiro, mas que usa de nuances para seguir com o enredo fácil. Tudo se torna espetacular quando vemos Rami Malek atuando como Freddie Mercury, o surgimento da banda Queen é outro ponto positivo juntamente com a jornada solo de Freddie. Tudo é amarrado a um drama que ao redor do filme se torna comédia e nos comove e traz nostalgia.
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