sábado, outubro 5, 2024
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Critica | Bloodshot (2020) – Vin Diesel sem carisma como sempre, mas tem boas cenas de luta

Bloodshot é um filme previsível, que entregou todas as suas reviravoltas nos materiais promocionais e quando você assiste o resultado final, você enxerga o quão exagerado o filme é.

Baseado no personagem de quadrinhos Valiant, o filme segue o soldado Ray Garrison (Vin Diesel), que morreu em uma missão de salvamento, e é revivido pelo Dr. Emil Harting (Guy Pearce), a principio ele cai em uma história fajuta sobre ajudar ex-seals mortos, para depois descobrir que ele se tornou o tão temido “Bloodshot”.

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Durante o filme conhecemos melhor a “história” do passado do Ray, e como a mulher dele Talulah Riley, foi friamente assinada em uma armadilha que armaram pra ele na Hungria e como isso impacta em sua vingança a sangue frio. O filme que (talvez gere uma franquia, agora tudo dependerá das bilheterias), tem Eliza Gonzalez como uma nadadora, que inalou gás letal e qual morreu em combate, e logo em seguida se tornou uma médica, para a instalação de pesquisa do Dr. Emil (ele salvou a vida dela instalando inaladores em seus pulmões). Temos também o “cômico” personagem Wilfred Wigans (Lamorne Morris, sim ele era de “New Girl”), que é carismático, mas faz cada piada sem graça, que dá desgosto de ouvir.

Depois de uma grande reviravolta o Ray, começa a se lembrar de seu passado e entra em modo destruição, onde seus poderes super avançados, fazem ele descobrir a localização de um homem (Toby Kebbell) que assassinou sua esposa bem na frente dele. O filme segue mostrando essa vingança ‘estranhamente milimetrada’, que rende cenas muito malucas, como um roubo de avião, um roubo de um caminhão de farinha, e sinalizadores dentro de um túnel.

O filme tem ação e pancadaria. Sendo que alguns momentos ele tem um bom CGI!

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Porém sei que o público, que assiste os filmes do Vin Diesel, não vai ao cinema para ver o enredo se desenrolar, e sim para ter uma boa dose de ação e pancadaria, e com toda sua antipatia e frieza, o Diesel dá seu melhor para boas cenas de combate corpo a corpo. Além disso quando ele entra em seu modo “vampiro” do Bloodshot, você consegue ter bons momentos que tiram proveito de todo o investimento no CGI do filme.

O diretor Dave Wilson fez sua estreia nesse longa (de origem do personagem), e mesmo assim, ele entrega uma experiencia boa, para os fãs de ação. Ele sabe pegar bons ângulos das cenas de luta e tirar proveitos dos personagens do Sam Heughan e Alex Hernandez (que tem boas cenas de luta, mas não tem personagens relevantes para a trama). A cena de luta no elevador de vidro, é um desses mormentos divertidos de luta corpo a corpo que funcionam bem.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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