As Cores do Mal: vermelho, foi uma grata surpresa que eu não esperava gostar tanto quanto gostei. O corpo de uma jovem aparece em uma praia, e um promotor fica determinado a provar que seu assassinato está ligado a um caso arquivado de 20 anos. Esse drama policial polonês baseado num livro de mesmo nome, que faz parte de uma trilogia, merece sua atenção na Netflix.
As Cores do Mal: vermelho, foi uma grata surpresa que eu não esperava gostar tanto quanto gostei.
Na trama a jovem Monika Bogucka (Jastrzębska), é assassinada e levado às praias de Tricity, na Polônia, e acaba que a policia começa a investigar seu caso, e um ambicioso promotor Leopold Bilski (Gierszał), também conhecido como Bilski, é colocado no caso, e ele começa ir atrás das pistas. E percebe que a morte de Monika ésemelhante a um caso que ele viu há mais de uma década. Porém seu chefe não o deixa reabrir a antiga investigação de homicídio.
Entretanto ele não vai parar sua busca por justiça, e esse querido se junta à mãe da Monika, a Helena (Ostaszewska), uma juíza que luta para descobrir quem matou sua filha – enquanto passa por problemas no seu casamento.
O legal desse filme é ver a investigação do Bilski e da Helena que começa tranquila, e aos poucos se torna sombria e perigosa, já que quanto mais eles descobrem as coisas, mais eles passam perrengue.
Esse filme aborda muito a violência contra as mulheres, e apresenta assassinatos brutais como o feminicio da Monika que é a nossa vitima central. Ela aparece morta, teve seus lábios cortados e seus órgãos genitais gravemente machucados. Parecia um caso de agressão sexual. Mas não havia absolutamente nenhum vestígio de DNA que pudesse ser obtido do corpo. Parecia que o criminoso era um especialista e, antes de se desfazer do corpo, certificou-se de não deixar nenhuma prova.
Mas acaba que quanto mais eles descobrem as pistas, mais percebemos que tem uma rede de pessoas maldosas por trás de vários crimes, que estão conectados diretamente e indiretamente Monika. No final das contas o final do filme não só entrega o culpado, como também acaba mostrando que o buraco disso tudo é muito mais embaixo do que achávamos inicialmente.
Curti bastante a forma com que o filme construiu o suspense de uma maneira mais fria e sinuosa.
As coisas caminhavam com um ritmo bom, e as performances eram interessantes, além de que a trama nunca parecia boba, na verdade a temática do filme era bem pesada, e eles trataram tudo, com muito respeito, e as cenas de flashback com a Monika sofrendo nas mãos das pessoas mal intencionadas, foram pesadas.
Mesmo que esse filme tenha um final fechado, ele faz parte de uma trilogia. Onde o primeiro livro é o “Vermelho”, o segundo livro é “Preto” e o terceiro é o “Branco”, espero que eles façam uma adaptação dos próximos filmes, e se depender do sucesso que ele tá fazendo na Netflix eu imagino que logo mais teremos os outros filmes.