Critica | Ás Cegas [Sightless] (2020) – Madelaine Petsch estrela filme previsível!

Ás Cegas (Sightless) é um filme meio previsível que as vezes consegue ser original.

No filme conhecemos a Ellen (Madelaine Petsch), uma violinista famosa que é atacada na rua e fica cega e para se adaptar a nova realidade, ela passa a morar em um apartamento especial e adaptado pra nova condição, e ela tem um ajudante em meio período que vai a auxiliar com a cegueira.

Porém com o passar do tempo e isolada no novo apartamento, e sem conseguir enxergar, ela começa a acreditar que seu agressor ainda tá atrás dela. Dai nos perguntamos o que é realidade o que não é realidade, será que ela tá ficando louca, será que realmente o agressor tá atrás dela.

Temos mais ou menos 1h10 só da Ellen juntando as peças pra montar o quebra cabeça.

Sendo bem sincero esse filme poderia ter se transformado em um episódio de 40 min de uma série antológica, ou talvez ser um livro, pq como filme ele até que funciona em alguns momentos, mas ele na maior parte do tempo é arrastado e lento. Ainda assim eu gostei da forma que eles fizeram as inseguranças da Ellen parecerem, um Janela Indiscreta, misturado com Paranoia, e com Hush e tem até uma formula semelhante a The Wretched.

A atuação da Madeline Petsch foi boa, mas eu não consegui sentir a angustia e o medo que ela queria expressar.

Com tudo que tava acontecendo a Petsch me deixou mega entretido, principalmente por que eu queria saber o desfecho de toda aquela maluquice. Em conclusão a reviravolta final é previsível, e teve alguns buracos na trama que não foram resolvidos no final e em resumo esse é um filme sobre a Realidade, e a Percepção, que são duas coisas que adam de mãos dadas, mas ao mesmo tempo são duas coisas totalmente distintas.