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Critica | Arrested Development – 5ªTemporada (2019)

A Família Bluth dá seu ultimo suspiro, de uma forma engraçada e concreta com resoluções de mistérios.

Essa família simplesmente me divertiu por muitos anos, e deixou sua marca na minha vida e ter um final tão gratificante para cada um dos membros é o melhor presente que a Netflix pode dar para os fãs. Alguns podem não ficar satisfeitos com o termino desse seriado, mas no geral ele atendeu as expectativas e realmente entregou a loucura da família Bluth de uma forma mais louca do que a imaginável, sempre com trapaças, mentiras, lembranças, FabeBlock e Lucille 2.

Arrested Development

Desde da época que a série deixou a FOX a alguns anos, e arrumou uma nova casa na Netflix, muitas coisas mudaram, e tivemos que nos adaptar a um novo Arrested Development, porém a mudança não foi um retrocesso, foi uma evolução e muito boa, todos os personagens cresceram e se tornaram pessoas ainda piores do que já eram, e isso foi simplesmente fantástico.

Com uma 4ª temporada mediana, que depois foi re-editada em um formato melhor, e se tornou fantástica e uma 5ªTemporada dividida em duas partes, que foram muito divertidas a série termina em seu ápice de divertimento. A primeira parte da 5ªTemporada, começou com o festival Cinco de Cuatro, onde descobrimos que Lucille 2 desapareceu – e provavelmente foi morta – descobrimos que George Michael estava criando um aplicativo, chamado FaceBlock que era uma grande farsa para conseguir a atenção de uma atriz ao mesmo tempo que Maeby estava infiltrada em uma casa de repouso chique e Joby estava descobrindo sua sexualidade.

Enquanto fingimos que Lindsay (Portia de Rossi) foi fazer uma viagem longa, os Bluths são trazidos de volta, de uma forma, literalmente corrida para finalizarem as narrativas, sendo que Jason Bateman e Michael Cera desaparecem nos últimos episódios, e nós literalmente fingimos que nada está acontecendo e aceitamos o final digno dessa família desonesta. Que ainda contou com a nostalgia da icônica Senhora Featherbottom e da sua trupe que chegaram para atazanar a vida de Maeby. E a grata adição de flashes do passado com Cobie Smuldes que aparentemente adora viver uma mãe e deve ter assinado um contrato para vários show da Netflix (Desventuras em Séries, Friends From College e Aras.. Deve..). E uma participação mais que especial de Frances Conroy como uma advogada de defessa bem motivadora.

O final dos Bluth não teve um sorriso e sim uma série de tramas, manobras e falcatruas que indicam que todos eles tinham cérebros capazes e não serem como eles eram. Em um consenso geral essa temporada foi uma grata surpresa, mas não é como as primeiras, ela é uma re-invenção do já conhecido Arrested Development, que pode agradar ou irritar os fãs mais exigentes.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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