“Amor e Monstros”, é o filme pós-apocalíptico, mais criativo e divertido que eu assisti nos últimos tempos.
O diretor Michael Matthews conseguiu criar uma trama cativante em cima de uma destruição hilária.
No filme os humanos lançam foguetes contra um asteroide que tava vindo pra Terra. Os produtos químicos desses foguetes causam uma chuva química que transforma os insetos em mutantes gigantescos. Esses insetos matam 95% da população, e isso força os sobreviventes a viverem em bunkers subterrâneos.
Depois disso nós pulamos pra sete anos no futuro, e acompanhamos a história do Joel (Dylan O’Brien), um cara cagão que embarca em uma jornada longa e perigosa pra encontrar sua antiga namorada Aimee (Jessica Henwick).
Ao longo dessa jornada ele encontra o cachorro Boy, conhece pessoas que ajudam ele no caminho, conhece um robô falante, enfrenta insetos gigantes (que ele metodicamente cataloga em um caderno, e isso salva vidas durante o filme…) e tudo isso se torna angustiante e cômico por conta do Dylan, ele é um ator versátil que sabe balancear a atuação em diferentes momentos.
Os efeitos especiais do filme são bem elaborados pra criar monstros realmente instigantes e ameaçadores. Porém os reais monstros desse filme são os seres humanos, que as vezes querem tirar proveito de outros seres humanos.
O filme é bem desenvolvido pra contar uma história despretensiosa, com pitadas de amor, com ensinamentos sobre errar e evoluir.
É aquela típica premissa apocalíptica, que mesmo sendo reutilizada aqui, dá muito certo, e toda essa jornada faz com que o protagonista descubra o real sentido de bravura, lealdade e confiança. A história do filme é tão original e vasta, que dá pra Netflix fechar uma parceria com a Paramount, e produzir mais filmes desse universo.
Amor e Monstros
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