Critica | American Horror Story: Apocalipse – 8ªTemporada

Antes das festividades de final de ano, American Horror Story, nos entregou seu final de temporada, então poderemos ficar mais tranquilos e aproveitar o natal sabendo, que nosso Coven está são e salvo. A série soube entregar um retorno gratificante das nossas bruxas favoritas, mas errou em introduzir a Murder House, e o seu Anti-Cristo.

Contando com 10 episódios esse essa 8ªTemporada intitulada apocalipse teve altos e baixos, ela começou com os três primeiros episódios sendo péssimos, e que pouco aplicaram a narrativa central, que só se iniciou no quarto episódio, onde o Coven voltou á todo vapor saindo das nevoas.

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A temporada que foi prometida como um crossover entra Murder House e Coven, pode ser muitas coisas menos um crossover, ela apresenta Muder House como um adereço de cena, foca muito no Anti-Cristo e só convence a audiência nas cenas das bruxas. Com o grande evento da temporada sendo o apocalipse causado por um Anti-Cristo fajuto que foi movido a começar o fim do mundo pela indução de dois palermas Mutt (Billy Eichner) e Jeff (Evan Peters), Ryan Murph entrega uma temporada bom cheia de retornos, mistérios, mortes, renascimentos, e muitos adereços e roupas roxas.

O Anti-Cristo vira o centro das atenções com demasiados flashbacks, que só fazem nos mostrar que ele realmente é uma pessoa ruim, mas que não aplicam nada a trama. Era preferível um aprofundamento melhor nas bruxas, onde tinham mais possibilidades para explorar os poderes de Coco (Leslie Grossman) por exemplo, ou contar um pouco mais sobre os poderes de Mellory (Billie Lourd), já que as duas foram as adições dessa temporada ao Coven. Contrapondo isso, os veteranos Evan Peters e Sarah Paulson, que estão presentes desde começo do show, e interpretaram diversos personagens nessa temporada, com uma versatilidade e uma naturalidade, que faziam parecer pessoas diferentes a cada atuação. Eles tiveram um aprofundamento melhor onde Peters interpretou o irritante do Jeff que foi um dos loucos percursores do fim do mundo e Paulson retornou como a Suprema Cordelia e fez um grande espetáculo mostrando um empoderamento exuberante.

O retorno de muitos personagens queridos das temporadas anteriores serviu como um fã-service para atrair o publico das temporadas de melhor audiência do seriado, e claro que todos estavam com saudades de ver Jessica Lange, Dylan McDermott e Connie Britton os protagonistas de Murder House, que teve um episódio totalmente dedicado, com direito a vários fantasmas da maldita casa dos assassinatos, e sobre Coven as bruxas retornaram, algumas saíram do inferno como foi o caso de Madison (Emma Roberts) e Queenie (Gabourey Sidibe), já Zoe (Taissa Farmiga) apareceu com uma educadora de novas bruxas, mas concordemos que alguns retornos não foram naturais e sim forçados como foi o de Angela Bassett, onde ela apareceu por alguns minutos na tela somente para marcar presença, pois na narrativa ela foi aleatoriamente inútil, ou o retorno de Lily Rabe no final da temporada, para somente dar um abraço em Cordelia, tudo foi focado na tentativa de captar a atenção dos espectadores. Mas no quesito de apresentar algo a trama, alguns desses retornos não foram relevantes.

Esqueçam os erros e foquem nos acertos, Cordelia, Madison, Mallory, Zoe e Coco, foram esplendidas e foi onde o publico firmou seus olhares, e ficou sempre roendo as unhas e intrigados para saber o desfecho da batalha entre o bem e o mal. E o agradecimento final vai para os destaques da temporada que são Billie Lourd, que apresentou Mallory uma bruxa muito forte e muito importante para a trama (fiquei impressionado com sua evolução, ao ciclo dos 10 episódios, ela passou de uma ninguém, a uma SUPREMA), Emma Roberts, que voltou como a bitch Madison e que foi o alivio cômico da temporada (PEGA A METRALHADORA E TRA TRA TRA TRA TRA), e a Leslie Grossman que deu vida a Coco, no começo uma riquinha chata, que depois descobrimos que estava sobre um feitiço (simplesmente cai de paixão por ela ela é tão emotiva e meio desligada, mas senti um apreço muito grande pela personagem.).

Mesmo eu esperando uma luta épica no final da temporada e um Anti-Crismo mais bem construído (ou melhor interpretado), a temporada nos remete a nostalgia, onde eu senti uma sensação bom em ver as bruxas voltado, e destruindo não uma mas duas vezes o maldoso criador do Apocalipse. A temporada está longe de ser a minha favorita, mas posso dizer que está no top 5, fiquei satisfeito tanto quanto Coco e Mallory, ficaram na corrida de UBER feita por Madison.

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