O filme Alice e Peter: Onde Nascem os Sonhos (Come Away), mostrou que nem sempre contos de fadas são bem adaptados.
A história do filme, tem uma abordagem bem infantil, mas as linhas de roteiro tem uma pegada mais adulta, que as crianças acabarão não entendendo, e consecutivamente acharão esse filme traumatizante. Enquanto os adultos ficarão meio perplexos com a forma lenta que o filme caminha, pro seu desfecho anticlimático.
A diretora Brenda Chapman e se juntou com a roterista Marissa Kate Goodhill, pra criar um mundo de fantasia, com um tom mais sombrio, que abordasse alcoolismo, solidão, perda, cobrança de dívidas e até jogos de azar, e seguimos durante 1h30, o Peter (Jordan A. Nash) e Alice (Keira Chansa), dois irmãos, que vivem suas próprias aventuras dentro e fora de casa. Constantemente eles usam sua imaginação pra se divertirem e irem até o ‘Pais das Maravilhas’ e a ‘Terra do Nunca’. Os dois tem pais acolhedores, Rose e Jack (que elegantemente são vividos pela Angelina Jolie e David Oyelowo), mas eles ao mesmo tempo enfrentam em um momento a dor de uma perda traumática de seu outro irmão David.
O filme tem uma proposta familiar, mas no caso é um filme que facilmente traumatizaria as crianças que conseguissem passar dos 10 primeiros minutos que são tediosos. Já o design de produção é bem trabalhado, e as atuações são boas (na medida do possível). Enquanto o figurino não era um dos melhores, e as analogias aos contos do Peter Pan e da Alice, as vezes ficavam batidas… como por exemplo a Angelina se tornando em uma personagem de Alice, ou referencias a Tinker Bell, ou combate imaginário com piratas.
Conclusão
Alice e Peter: Onde Nascem os Sonhos é um filme sem vida, que serve pra traumatizar as crianças e entendiar os adultos.
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