A nova série da Netflix, Á Tona (In From The Cold) é um bom suspense, repleto de mistério, com espionagem e muitas reviravoltas. Além de também ter um toque sobrenatural.
A atriz Margarita Levieva lidera essa série, de uma maneira charmosa, envolvente e intrigante, ela vive a Jenny uma mulher comum, que vai pra Madri com sua filha patinadora. Mas quando chega lá, ela é sequestrada e chantageada pelo Chauncey que afirmam que ela era a Anya, uma ex-espião russa, que ela realmente foi.
Então esse passado dela sendo trainada pela Svetlana (Alyona Khmelnitskaya), em 1990 é abordado com flashbacks, e no final das contas essa trama acaba tendo ligação com a premissa central da série. O Chauncey, junto com o cara da TI, o Chris formam uma equipe com a nossa Metamorfa Jenny. Os três iniciam uma investigação pra tentar salvar o primeiro ministro de um possível atentado de nacionalistas de extrema direita.
Mas no geral essa série tem a vibe certa de séries de espionagem.
A Margarita Levieva é impecável como a protagonista, e ela mudando de forma é um elemento muito bom da série, que até me lembrou as habilidades da mística de X-Men. Ela também tem boas sequencias de luta, que são bem coreografadas e brutais. Entretanto, se você prestar bem atenção na série, tem umas cenas que as lutas acabam sendo levemente mal dirigidas e algumas mortes se tornarem ridículas. Veja a cena do trem, que vocês vão me entender.
A série ainda consegue entregar uns dramas familiares bons, que envolvem a relação da Jenny com a Becca, sua filha irritante, que ganha uma história muito sem nexo na série. Essa trama dela é totalmente desinteressante. Mas no geral eu gostei bastante da série, e recomendo.