A Ordem tem uma mitologia bem construída e um elenco com muita química, mas o roteiro é juvenil até de mais.
A série mistica, que vei para conquistar os fãs carentes de Teen Wolf e os fãs que aguardam ansiosos pela segunda parte da primeira temporada de O Mundo Sombrio de Sabrina ou até mesmo os fãs que só estão querendo começar uma série teen sem pretensão, encontram um pouco de tudo na série A Ordem. Eu particularmente gostei do enredo e do elenco, mas algumas coisa no desenvolver da trama deixam a história muito superficial e sem um chamariz para os mais crescidos.
A Ordem traz humor, drama, lobisomens e muita magia. A história segue Jack Morton (Jake Manley), um calouro na Belgrave University, que recebe uma Rosa Azul e se junta a uma organização secreta chama A Ordem. Antes de ir para a faculdade Jack vivia com o seu avô (Matt Frewer) e os dois conspiravam contra o pai de Jack, Edward Coventry (Max Martini) que segundo eles foi o culpado pela morte da mãe de Jack. Jack entra na universidade obstinado a destruir seu pai, mas antes disso ele tem que manter tudo em segredo e ninguem pode saber que ele é filho de Edward que alias é líder da ordem. No seu primeiro dia na universidade Jack acaba esbarando com um tour que Alyssa Drake (Sarah Gray) está fazendo com os calouros da faculdade e Jack atrapalha ela e começa a explicar tudo sobre a faculdade. A partir dai os dois começam a se conhecer melhor e em breve se tornam aliados.
Ao decorrer dos episódios mortes acontecem e uma vaga surge na Ordem e Jack consegue entrar e se infiltrar para prosseguir com o seu plano de acabar com seu pai, porém no meio do caminho ele entra para uma fraternidade, que assim como A Ordem é secreta. Eles são os Cavaleiros de São Cristóvão, uma irmandade sagrada de lobisomens que lutam contra a magia negra – vulgo A Ordem. Randall Carpio (Adam DiMarco), é o líder da matilha, cujo trabalho inclui distribuir “um apito de estupro e um panfleto de como não estuprar”. Logo de inicio Jack é engolido por uma manta que o transforma em lobisomem , então ele é metade bruxo e lobisomem, e por conta disso o resto do bando quer o matar, mas Randall os impede e no decorrer dos episódios a matilha também se torna aliado de Jack.
Nessa dramalhão a série mostra eleitos fantástico e o elenco simplesmente foi escolhido a dedo, pois todos tem uma conexão fantástica, porém a direção porca de alguns episódios e a má edição fazem com que a série se torne uma produção da Netflix com uma pegada muito Disney Channel. Posso estar sendo muito critico, mas o episódio final tem uma das piores edições/direção que eu já ví as cenas são abruptamente cortadas e passadas para outras de um momento para o outro, isso me deixou incomodado. Além do romance desnecessário em algumas cenas, mostrando que a série acerta na mitologia mas tem linhas porcas de romance no meio disso.
Saindo dos clichês que mencionei acima, temos destaque para a personagem Alyssa, e Vera Stone (Katharine Isabelle), uma das líderes da Ordem. Podemos ver no final que ela tem tudo para ser a próxima vilã, se quiser saber mais clique aqui. A Ordem tinha potencial para os vilões, mas deixou todos caírem na mesmice de poder infinito, todos se mantendo engessados e sombrios. Esperançosamente, o misterioso passado de Alyssa, as ambições de Vera ou os esforços do elenco recorrendo ajudam a série a caminhar para uma temporada consistente.
Mesmo com toda a química entre Jack e Akyssa, Jack é um protonista irritante e sem sal. O roteiro inconsistente, não ajuda no desenvolvimento do personagem, pois potenciar o ator tem mas nada ajuda Jack a ser quem ele deveria ser, tornando-o pouco convincente como um morador da cidade cercado por estudantes mais privilegiados em Belgrave;
A Ordem tinha um potencial maior, mas não ao meu ver por falta de mais orçamento a série não é perfeita, fazendo com que seus poderes muito parados, pois eles encobriam assassinatos e lesões e nunca era mostrado.
