segunda-feira, dezembro 23, 2024
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Critica | A Loja de Unicórnios (2019)

Brie Larson estrela essa dramédia de amadurecimento que mostra um contexto de fazer escolhas e encontrar seu caminho, tudo englobado a analogias a unicórnios.

Larson estrela e dirigi esse filme sobre uma jovem solitária que encontra uma loja de unicórnios, que é coordenada por Samuel L. Jackson. Recheado de glitter e de sentimentos doces, A Loja de Unicórnios é quase como se você mergulhasse em um tonal de balas fini, e fosse diabético. A Netflix adquiriu os direitos desse extravagante filme que estreou em 2017 no festival TIFF, muito por conta do sucesso de Capitã Marvel – onde Larson e Jackson atuam juntos.

Kit (Larson) é uma aspirante a pintora, que fracassa em criar suas obras de arte, ela também é péssima no quesito namoro, e é uma jovem adulta que não quer crescer. Todos os seus fracassos na vida a fizeram ter uma mentalidade de criança, onde ela aparentemente vive em seu próprio mundinho infantil e colorido, cheio de cavalos, ursos e roupas extravagantes, tudo para não encarar sua realidade da vida adulta.

Em um certo momento do filme ela encontra um trabalho temporário para fazer cópias – dai surge uma analogia estranha a assedio no trabalho, pelo menos foi o que eu entendi – onde seu chefe (Hamish Linklater) começa a ter um interesse nela, que não é profissional. Os pais de Kit (Bradley Whitford e Joan Cusack), desacreditam sobre sua real capacidade, pois ela vive intensamente em um mundo da lua. Eles sempre a conflitam no decorrer do filme – mas claro tudo para o bem dela – mesmo que as vezes parecem mega evasivos. 

Kit então recebe um entranho cartão, que a convida para fazer compras em uma loja diferente chamada The Store, lá ela encontra um vendedor (Jackson) que lhe faz uma promessa de que se ela merecer o unicórnio, ele dará a ela sem nenhum custo, então ela inicia uma jornada de merecimento, onde ela começa a procurar artefatos para criar um estábulo para o unicórnio.

A partir desse momento ela segue em uma tortuosa jornada para merecer seu animal mistico, e nesse caminho ela esbarra com um interesse amoroso (Mamoudou Athie), que a ajuda a todo momento, – quando tudo começa a ficar meio confuso – é difícil encontrar uma identidade para a personagem de Larson. Ela é determinada, mas sua consciência é quase nula, porém sua evolução no filme só acontece nos minutos finais, de resto, ela continua a se mostrar uma criança imatura, já o personagem de Jackson tenta ser um divertido Willy Wonka mas as vezes escorrega no feno dos unicórnios e se torna desinteressante e Athie aparece para dar um desfecho no filme, pois a reviravolta final – que já era previsível.

A analogia da vida adulta, foi absorvida com sucesso, mas não deixou nenhuma mensagem positiva para os espectadores, apenas apresentou uma grande confusão colorida ao mesmo tempo que mostrou os olhões arregalados de Larson.

 

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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