Melissa McCarthy volta para a universidade, e entrega um filme divertido mas esquecível.
A Alma da Festa, não é totalmente uma bomba – como foi o filme A Chefa, que mesmo com Kristen Bell, nada naquele filme funciona – aqui temos McCarthy, como produtora e co-escritora, junto de seu marido Ben Falcone, que dirigiu o longa.
O longa segue Deanna (McCarthy), uma quarentona, que largou os estudo para se casar e criar sua filha, e muitos anos depois se divorcia do marido, Dan (Matt Walsh), e agora quer terminar sua graduação. Ela então se matricula na Decatur, onde sua filha, Maddie (Molly Gordon), é aluna. Enquanto Deanna, está vivendo novamente a vida de universitária, Dan está só de paquera com sua namorada (Julie Bowen), e aqui Maya Rudolph, interpreta a melhor amiga de Deanna, que ouve todos os seus problemas, e ajuda a achar uma solução.
É fato que esse filme, tem muitos astros e pouco tempo de tela para desenvolver todos, porém mesmo não desenrolando eles, conseguimos pelo menos ter um frescor de vermos todos trabalhando juntos nessa sinfonia de cordas, estranha que McCarthy faz em todos os seus filmes.
Mas o filme tem uma coisa diferente na atuação de McCarthy, primeira é que sua personagem Deanna não é alvoroçada como muitas outras que ela interpretou, ela tem um introrsamento com Maddie e suas amigas quase que imediato. O filme não tenta criar conflito entre o grupo de amigas principal, elas simplesmente aceitam Deanna como uma delas, uma irmã mais velha, além disso até a colega de quarto gótica (Heidi Gardner) é atraída pela energia materna de Deanna. Sinto que essa a personagem Deanna é quase que um grito para os adultos que nunca terminaram suas graduações, – muitos adultos tem medo de fazer uma graduação, e isso é um ponto decisivo para suas vidas.