Finalmente A queda da casa de Usher, vulgo a melhor série de terror de 2023 chegou na Netflix. Quem já viu meu vídeo sem spoilers sabe que eu tinha assistido com antecedência, e tinha amado. E quem não viu o vídeo anterior depois veja por que ele tem coisas que não vou repetir nesse.
O início de tudo
A série já começa com a cena do velório de alguns dos Ushers. Mas logo nesse inicío já fica claro que a maioria dos ushers estão mortos. Porém o Rodrick e sua irmã Madeline ainda estão vivos, e eles foram os grandes responsáveis por toda a ruina da família usher. Logo no primeiro episódio vemos o Rodrick sentando com o procurador Dupin (FALAR Dupan) e contando a história de como seus filhos morreram.
Ele começa a história com a infância dele e da Madeline, e a Lulu Wilson interpreta essa personagem adolescente (essa é a garotinha que também apareceu em Maldição da Residência Hill). Mas o ponto que se destaca nesse episódio inicial é que a mãe deles estava muito doente e acabou morrendo, e os dois enterram ela no quintal, e tentam fingir normalidade, até por que sem a mãe eles não teriam ninguém.
Porém numa noite ela ressurge, sai do tumulo e vai direto pra casa do seu antigo chefe o Wiliam, que também é o pai dos dois irmãos, e ela mata o William Longfellow antes de voltar pro seu descanso eterno. Esses dois irmãos que foram fruto de uma transa do chefe com sua secretária não receberam um centavo mesmo tendo o sangue dele.
Onde tudo começou a dar errado?
Enquanto isso voltamos pro presente antes dos ushers morrerem, e vemos o procurador Dupin tentando expor a farmacêutica Fortunato, por praticas ilegais, por propagando enganosa, e por comercializar um medicamento viciante, e ele fala que tem um informante na família que quer expor os podres deles. Depois desse julgamento o rodrick fez todos os ushers assinarem um contrato de confidencialidade, pra que nenhum deles divulgue nenhuma das informações. Porém aos poucos acaba que todos os ushers começam a ficar meio malucos com um informante na família. E lá pra metade da temporada o Dupin conta pro Usher que só tinha blefado sobre esse informante. Então eles enlouqueceram por nada, mas todos já tavam fadados a morrer, então ia dar na mesma.
O episódio então se finaliza, com a Madeline e o Rodrick conhecendo a Verna em um bar. Os dois estão escondendo um segredo que no último episódio descobrimos que eles mataram alguém, daqui a pouco falamos disso, e a Willa Fitzgerald tá perfeita vivendo a Madeline.
Quando chegamos no episódio 2, as mortes começam a acontecer, e esse episódio foi focado no mais jovem dos Ushers, o Prospero (Perry), que era um garoto que vivia no limite, ama uma suruba, adorava ser o maioral, e queria afrontar seu papai Rodrick, então ele decidiu fazer uma festa sexual de máscaras, e ele simplesmente foi até uma instalação abandonada da Fortunato e decidiu que a festa seria naquele local.
A morte do Próspero/Perry
O Próspero queria lucrar encima dessa tal festa, e depois lucrar e cima dos vídeos que ele planejava gravar das pessoas fazendo safadezas, e pra completar a palhaçada do Perry ele ainda convidou a cunhada, Morella esposa do seu irmão psicótico Fred que daqui a pouco falamos dele, e ela decidiu ir, e o Perry até deu um celular descartável pra ela se comunicar com ele, e mal sabia ela que ir nessa festa seria sua ruina.
Até por que a nossa queridíssima verna, ia tornar essa festa um banho de sangue, e a Carla Guggino tava tão sedutora e misteriosa nesse episódio, que foi difícil não olhar pra ela e ficar atraído. Até o próprio Perry cai na sedução dela. E antes de fazer seu showzinho acontecer a Verna manda os funcionários da festa irem embora, e também fala pra Morella sair dalí mas ele não sai, e acaba que o final desse episódio é marcado pela dolorosa e mortal, chuva de ácido, que me deixou agonizado.
Alías não sei por que essa cena me lembrou a cena inicial de Navio Fantasma, e Carie a Estranha com várias pessoas tentando sair do local, e nenhuma delas conseguindo. Foi uma cena tão estranha e satisfatória, que funcionou bem e foi prazerosa de ser assistida. Tudo bem que os efeito dos esqueletos foram meio bizarros, mas a cena me deixou tenso, e a maquiagem dos corpos estava perfeita. A propósito o momento que a Verna apareceu pra dar um beijinho no Perry sem ossos foi esquisito num nível que não sei explicar, mas eu amei demais. Alías ela tava usando uma mascara, e esse episódio é totalmente baseada na Máscara da Morte Rubra do Edgar Allan Poe.
A morte da Camille
E eis que então chegamos no terceiro episódio e descobrimos que os Sprinklers que o Perry ligou naquele galpão, na verdade foram conectados por ele, em tanques que não tinham água, na verdade tinham um sub produto ácido e corrosivo que era pra ter sido descartado pela Fortunato, mas eles esconderam alí ilegalmente por que esse produto violava várias regra ambientais. Entretanto como o Perry não ligava pras coisas da empresa, ele acabou nem sabendo desses materiais escondidos, e isso resultou numa festa que causou 78 mortos, e só sobrou uma sobrevivente a Morella, que tava toda queimada e sem pele.
Depois disso vemos um pouco mais da Camille que é uma publicista voraz da Fortunato, e ela vai tentar surfar na morte do Perry pra abafar os bafafás da família entorno do escândalo dos opioides. Ah, e no presente o Rodrick começou a ser assombrado pelos filhos, e a cada novo episódio tivemos um bom Jumpscare de algum dos filhos que iria morrer naquele episódio assombrando ele, e aqui tivemos o da Camille.
As manipulações da Verna
Nesse ponto da história todos os outros Ushers já estava sendo manipulados indiretamente pela verna, por exemplo ela se transformou numa mulher com problemas cardíacos, pra poder participar dos testes da Victorine, ela também começou a mexer com a cabeça do Napoleão, e ele até matou um gato esfaqueado e depois limpou tudo. Alías esse role do gato na verdade pode ter sido por efeito de drogas, até por que ele tava bem mal depois do Perry morrer, e mesmo ele sendo viciado uma coisa juntou com a outra fazendo ele ficar meio lelé. A Verna também apareceu no Apartamento da Tamerlame, por que ela gosta de ver o marido jantando com outras pessoas, todos os ushers são bem perturbadinhos. Isso por que nem mencionei que a Camille gosta de transar com os dois assistentes dela. Mas eles não gostavam, e eles se apaixonaram, e ela os demite na maior frieza possível, e Katie Sigel tá entregando tanto vivendo essa personagem. Os trejeitos esnobes da Camille foram o charme que essa personagem precisava, e por falar nisso, todo o visual dos ushers, com cada um representando uma cor é simplesmente espetacular.
A identidade visual
Eu adoro como as séries do Mike Flangan conversam com a gente não só com a história mas com a parte visual. Aquele cabelo branco da Camille, com os ambientes claros, dão um contraste assustadoramente bom pra ela, assim como a Temerlene tem tons de verde em seus cenários e vestuários, e a Vic tem um tom mais marron, enquanto o Perry tinha um tom mais vermelho, e o Fred um tom mais neutro, e o Napoleão um tom mais amarelado. A identidade visual pra cada personagem é o que torna eles bem únicos.
Mas continuando, a Camille tava focada em investigar quem era o informante na família, e ela foi até o laboratório da Vic tirar foto dos chimpanzés que ela estudava ilegalmente pra expor a irmã por experimentos em animais, todo o debate trazido pela verna, sobre testes em animais foi ótimo, e eu adoro que ela faz uma tortura psicológica de qualidade com suas vítimas, e antes de morrer a Camille sofreu um pouco até por que o chimpanzé matou ela fria e cruelmente. A cara da Kate Sigal antes de ser atacada é ótima. Curti muito a montagem dessa cena de ataque foi fenomenal.
A morte do Napoleão
Logo no episódio seguinte vemos todos sofrendo com a consequência da morte da Camille. O Napoleão ficou triste com a morte da irmã, e ele ainda tava resolvendo o role do gato que ele matou, e ele pegou um novo gato pra substituir o morto que ele disse que tinha fugido. Só que esse gato começa a fazer uma tortura psicológica com o Léo, e ele acaba sendo constantemente atacado pelo gato, e quando o Leo tenta matar a gata, e correu pra pegar ela na sacada, ele cai e morre espatifado no chão, e nesse cena eu só pensei. Meu deus não cai no carro, não cai no carro. Ele realmente não caiu. O melhor do final dessa cena é ver a gata debochada passando pelo defunto hahaha.
Esse enredo do gato foi bobo, sim foi, mas foi uma adaptação legal do conto do Gato Preto. Se tem uma coisa que essa série fez bem foi pegar vários contos do Edgar Allan Poe. Entrelaçar com a trama central envolvendo os Ushers, até por que temos aqui uma mistureba de histórias do Edgar, e todas elas se conectam muito bem graças ao roteiro afiado da série.
A morte da Victorine
E chegando na metade da temporada recebemos um episódio focado na Vic que tava pronta pra fazer aquele estudo sobre o implante de coração na Verna, porém antes disso acontecer nós vimos o Rodrick ficando meio perturbado com as mortes dos filhos, e ele até tava tendo flashs com eles mortos e acabou com ele tava achando que sua demência vascular era a responsável por isso. Ele até cogita em se matar na Fortunato, porém mesmo que ele pense nisso, ele não faz. Porém vemos a cena lúdica dessa morte, e foi uma bela cena, mesmo que tava na cara o CGI meio porco.
Entretanto depois de ter esses pensamentos o Rodrick vai até a casa da Vic pra conversar com ela, e longo do episódio percebemos que a Vic tá estranha, e ela fica ouvindo um barulho estranho e pulsante que fica mexendo com a cabeça dela, e ela até dá uma coringadas com esse barulho que nunca para. Mas quando chega nesse ponto dela conversar com o pai dela, temos um flashback, com a Vic acertamos a cabeça da Dr. Ruiz, e ela abre o peito dessa parceira dela e faz o rolê do implante daquela maquina do coração.
A Vic obviamente surtou muito, e o Rodrick tenta controlar ela, tanto que ela nem percebe que a Ruiz tá morta. Toda a construção dessa cena final foi uma loucura, e a T’Nia Miller entrega tudo nesse episódio, essa atriz é muito boa. O sorriso dela é assustador demais, e ela se esfaqueou na frente do pai, foi o baque final pro episódio acabar e deixar a gente de boca aberta.
A morte da Temerlane
Agora chegamos no sexto episódio onde o Arthur que tava investigando as misteriosas mortes dos usher. Ele descobre que a Verna é a pessoa que liga todas elas. A Verna já conheceu várias pessoas influentes ao longo dos anos, e ela nunca envelhece.
Enredo vai, enredo vem, e a Temerlane começa a ficar paranóica achando que o marido dela tá a traindo com a Verna. Ela gostava de ver o marido junto com uma mulher, mas só deixava isso rolar com sua supervisão. Entretanto ela foi criando uma paranoia na sua cabeça de que o marido estava traindo ela, coisa que só tava na cabeça dela. Tanto que quando a Temerlane vai fazer aquela apresentação do produto dela, ela começa a surtar enquanto vê a Verna na plateia, e ela acha que ela é amante do marido.
A Samantha Sloyan consegue nivelar bem a parnóia com a simpatia transformando a Temerlane numa personagem relacionável. Alías é hilário que a Temerlane até acaba sem querer atacando a madrasta com o microfone. Fiquei com dó da Juno ela é tão fofinha, a tadinha só queria ter uma família grande e era constantemente desdenhada pelos filhos do Rodrick. Enfim o episódio então acaba com a Temerlane quebrando vários vidros por que ficava vendo a Verna. O último vídro que ela quebra e na cama e essa cena dela quebrando o vidro do teto em câmera lenta, com os cacos de vidro entrando dentro de cima e de baixo é doloroso.
Fred torturando a Morella
E por falar em dor, quando chegamos no episódio 7 vemos o Fred fazendo a Morella comer o pão que o diabo amassou. Na verdade durante toda a temporada o Fred torturou a esposa, pq ele tava paranoico querendo saber por que ela estava na festa do Perry. Por que ela tinha um celular descartável (e ele tentando desbloquear esse celular foi hilário), acabou que ele achava que a Morella tava traindo ele.
E ela como tava toda queimada na cama, e tava indefesa ele se aproveitou dessa situação, e pegou um alicate e arrancou os dentes dela. Ele drogava ela constantemente pra ela ficar pior e não se recuperar, e de um modo geral esse enredo da Morella trabalhou um pouco de terror corporal. Principalmente por que ela tava deformada. Alías aquela cena que ela tirou as bandagens e arrancou a própria pele foi doloroso, e agonizante.
A morte do Fred
O enredo do Fred se finaliza quando ele vai até o galpão abandonado que teve a festa do Perry, pra pegar a aliança de casamente da Morella, e ele decide usar coca e acabou ficando petrificado no chão, já que a Verna fez o Fred pegar colocar aquela erva paralisante que ele tava usando na Morella, dentro da coca dele, e ele ficou imóvel no chão, enquanto o local era destruído, e vimos um serrote cortando o Fred numa cena que parecia que saiu da franquia premonição. A Verna fez a morte dele ser a mais sofrível possível só pra ele pagar por torturar a Morella, e essa cena foi mega satisfatória por que o Fred foi o pior dos Ushers, que cara insuportável.
O desfecho de tudo
Agora chegamos no final da minissérie, onde entendemos o motivo dessa loucura começar na vida dos ushers, e pra entendermos isso voltamos pra juventude da Madeline e do Rodrick, e vemos que os dois armaram um plano pra tomarem as rédeas da empresa Fortunato. Primeiro a Madeline seduziu o chefão egocêntrico do Rodrick, o Rufus e ela dopou ele, e junto com o Rodrick eles prenderam o Rufus atrás de uma parede, e deixaram ele alí preso pra morrer sem água e comida. Alías o tal bobo da corte que o Rodrerik vê constantemente é o rufus que tava fantasiado quando ele foi preso.
O pacto com a verna
Depois de matarem ele, os dois vão até um bar que apareceu do nada no fim da rua, pra terem um álibi, e lá eles conhecem a Verna. Uma bartender que sabe quem eles são, e sabem que eles mataram um cara. Ela então oferece um acordo pra eles, porém ela deixa claro que esse acordo inclui, eles se tornarem CEOs da empresa farmacêutica Fortunato. Com isso eles não teriam problemas jurídicos com a empresa (e isso até explica o por que o procurador nunca encontrava os podres dos Ushers). Entretanto os dois tinham que vender suas almas pra Verna, que era uma espécie de entidade que daria uma longa vida de prosperidade pros dois. Entretanto algum dia ela voltaria, e a acabaria com a linhagem dos ushers, e esses dois irmão teriam que morrer juntos.
O adeus da Lenore
Toda essa história do pacto dos dois não foi surpresa alguma. Até por que tava muito claro desde o começo que seria uma história que culminaria nisso. Porém a coisa mais chocante desse final da revelação foi saber que não só os filhos do Rodrick morreriam. Mas a Lenore também acabou tendo que morrer, já que ela a terceira geração dos ushers, e essa morte dela foi tão triste. Foi com certeza a que mais me doeu. Já que ela era a única alma boa da família, e a própria Verna ficou chateada de ter que matar ela.
Tanto que ela tirou a vida da Lenore de maneira indolor, mas antes de matar a Lenore ela conta pra ela sobre o futuro da Morella, e que ela vai se recuperar das queimaduras, pegar a fortuna que receber da ruina da Fortunato, e doar a maior parte pra caridade. Isso vai salvar muitas vidas. Foi linda demais essa cena, a Lenore morreu em paz, e as mensagens que o Rodrick recebia durante a noite e dizia pro Dupin que da Lenore, na verdade eram só mensagens automática, já que ele já tinha visto a Lenore morta.
A morte do Rodrick e da Madeline
O Dupin acabou ouvindo todas as confissões do Rodrick, e esse depoimento termina com aquela cena chocante da Madeline aparecendo. Porém antes disso precisamos conversar sobre a Madeline tentar passar a perna no Rodrick, pra ele morrer e pra quem sabe ela ficar viva. Desde o começo a Madeline sempre foi uma trapaceira. Ela sempre manipulava o Rodrick, tudo que ele fazia ou dizia era a mando dela. Tanto que naquele enredo do passado. Ela fez ele trair o policial que iria acabar com a empresa Fortunato, só pra ele conseguir ficar como chefão na empresa depois.
A relação desses dois irmãos mesmo que tivesse bons momentos, e eles fossem unidos, ainda assim era uma relação bem tóxica. Porém o Rodrick sempre tratou a Madeline como uma rainha, e depois de aceitar seu destino que seria a morte, ele matou ela e arrancou seus olhos pra enterra-la como uma rainha. Mas ela mesmo sem olhos ainda tava viva, e atacou ele no pescoço igual a mãe atacou o pai biológico dos dois no começo da série. Quando ele aparece a casa onde eles dois estão começa a cair, simbolizando literalmente a queda da casa usher, e o Dupin sai dessa casa e deixa o Rodrick e a Madeline apodrecerem em suas próprias ruinas.
O final da série
Esse final foi metafórico, e ao mesmo tempo filosófico, com os dois morrendo onde cresceram. Alías preciso dizer que a Mary McDonnell, e a Willa Fitzgerald entregaram tudo vivendo a Madeline, uma das minhas performances favoritas da série. As duas eram frias, gélidas e elegantes. A combinação perfeita pra uma personagem forte e manipuladora. Ainda falando em performances a Carla Guggino entrega tantas nuances em cada uma das versões da Verna que ela acaba sendo a personagem mais complexa da série.
A série então se finaliza com a Juno aquela namorada do Rodrick herdando a empresa dos Usher. Ela usou sou o dinheiro que recebeu pra apoiar clínicas de reabilitação, e ela conseguiu se liberar do uso do Ligodone. Coisa que ela tava se esforçando pra conseguir, até por que ela era viciada nos opioides da Fortunato. A proposito eu adorei que a série abordou a crise dos opioides de uma forma lúdica.
Conclusão
A queda da casa de usher foi uma baita série que abordou muito sobre o fardo familiar que as gerações carregam. Abordou muito a sede de grandeza, e também como algumas pessoas precisam passar por cima de outras pra prosperar. Notem que a família usher sabia que seu remédio era viciante, e mais matava do que ajudava, e mesmo assim continuaram comercializando. Percebam que a Vic fazia testes em animais ilegalmente, e isso vai contra as boas praticas. Olhem que a camille preferiu explorar a morte do irmão pra conseguir abafar um caso da empresa. Notem que todos os ushers eram problemáticos, e todos estavam fadados a se ferrarem por suas ações, a verna só apareceu pra dar um empurrãozinho um pouco antes.