The White Lotus de Mike White , que terminou na noite de domingo na HBO, e muitas coisas aconteceram no final, e se você ficou confuso eu te explico.
Enquanto Rachel ficava mais abjetamente horrorizada com a forma como Shane tratava a equipe. A pergunta óbvia surgiu: Como ela poderia ter se casado com ele e não saber disso sobre ele? Ela certamente passou tempo suficiente com ele e sua família para ter visto esse direito, esse amor-próprio. Esse vazio da alma que o levaria a entrar em uma batalha de vontades com Armond (Murray Bartlett) sobre a diferença entre um quarto luxuoso e um quarto extremamente luxuoso. Como ela poderia não saber?
Essa é a pergunta certa se você tratar a história de Rachel ao longo desses seis episódios como a história dela lentamente percebendo no que ela se meteu – de seu lento progresso em dizer a Shane que ela não queria se casar com ele. Não ser uma pessoa rica atroz e insensível ainda parecia ser seu objetivo. Quanto mais ela via, menos gostava e mais parecia que ela estava no caminho certo para deixá-lo.
Mas talvez essa nunca tenha sido a história de Rachel. Porque sem outra pessoa para validar seus sentimentos – com Belinda tendo optado por sair da ingrata tarefa de aconselhar gentilmente mulheres brancas ricas por enquanto – Rachel escolheu o caminho de menor resistência. Ela escolheu seu próprio conforto.
Certamente houve quem considerasse a história de Rachel pouco convincente ou irracionalmente abrupta, no sentido de que ela parecia estar progredindo para deixá-lo, e então ela desviou. Mas a consciência leva inexoravelmente à ação é, na melhor das hipóteses, muito otimista. Se todos que vierem a reconhecer as injustiças das quais são cúmplices decidissem se afastar das vantagens que resultam dessa cumplicidade, essas injustiças entrariam em colapso com muito mais frequência do que acontecem.
Rachel escolhe uma vida fácil em vez de uma vida que se adapte ao que ela acredita ser seus princípios. Isso significa que eles não são seus princípios de forma alguma, exceto no abstrato. É assim que Rachel se tornará a mãe de Shane (Molly Shannon); isso pode muito bem ser como a mãe de Shane se transformou em mãe de Shane também. Então, na verdade, Rachel preferiu a comodidade da sua atual vida do que ficar sem rumo, assim como a mãe do Shane tinha falado pra ela.
Tanya e seu novo amante Greg (Jon Gries) decidem aproveitar ao máximo seu tempo juntos, já que Greg tem problemas de saúde não especificados pelos quais está morrendo. (Presumo que seja algum tipo de doença pulmonar e não COVID, pessoal.) Eles decidem voar para Aspen juntos e viver a vida ao máximo. Mais uma vez, isso deixa Belinda em apuros.
Olivia (Sydney Sweeney) confronta Paula sobre seu papel no roubo e, eventualmente, conforta sua amiga, cimentando sua amizade tóxica para sempre. Por que Paula estava tão chateada? Porque os policiais prenderam Kai e o colocaram na prisão (e devolveram as joias caras do Mossbacher para eles).
O drama do roubo também cimentou o casamento de Nicole (Connie Britton) e Mark (Steve Zahn), o que significa que eles se saíram melhor por todo o drama. Exceto por aquela pequena reviravolta final …
Depois de encontrar companhia com os habitantes locais, Quinn (Fred Hechinger) decide fugir de sua família enquanto eles embarcam em seu voo de volta para o Havaí. Conforme ele explica aos pais, ele não quer voltar para casa. Ele quer terminar a escola remotamente e se juntar a seus novos amigos enquanto eles remam pelas ilhas e, eventualmente, cruzam o oceano para Fiji. De todos os personagens de The White Lotus, Quinn pode ser o único a realmente se livrar de seus laços e comportamentos tóxicos. Estamos torcendo por você, Quinn!
Sim! A HBO já anunciou que o escritor / diretor Mike White fará uma segunda temporada de The White Lotus, e teremos novos personagens em um novo local, ou seja, um resort White Lotus diferente.
Nós usamos cookies pra melhorar a sua navegação!