Retornando de um hiato depois de dois anos, Homeland – Segurança Nacional aparenta vir com tudo para sua oitava e última temporada.
Tentando esquecer as recentes temporadas fracas, essa nova agora volta para pensar no futuro. Ela promete transportar o show de volta ao seus dias de glória. Homeland abre o primeiro episódio da temporada com sua protagonista ainda tentando se readaptar à sua vida e carreira depois dos acontecimentos que marcaram a temporada anterior.
A temporada se inicia com a Carrie ( Claire Danes ) sendo entrevistada pelo agente de contra-inteligência Jim Turrow ( David Hunt ), no Centro Médico Regional Landstuhl. Turrow conversa com a Carrie sobre os testes do polígrafo que ela não lembra muito, e pergunta se ela o traiu. Em outro momento Saul ( Mandy Patinkin ), está liderando os esforços dos EUA para acabar com a guerra no Afeganistão, porém as coisa não estão fáceis já que as negociações com o vice-presidente do Afeganistão, Abdul Qadir G’ulom ( Mohammad Bakri ), não estão indo bem, ele está se recusando a fazer o que ele prometeu. Saul recruta Carrie para se juntar a ele em Cabul para ajudar a salvar as negociações de paz, apesar dos avisos dos cuidadores de Carrie no hospital de que ela não está pronta.
Enquanto tudo isso acontece o Max ( Maury Sterling ) se junta a um pelotão de soldados no vale de Korangal com o objetivo de reparar um dispositivo de escuta perto da fronteira com o Paquistão que intercepta as comunicações do Taliban. A unidade deles está sendo atacada, mas Max consegue consertar o dispositivo e confirma que está operacional de volta à base. Agora no Afeganistão, Carrie visita a casa de um de seus antigos bens, mas descobre que ele foi marcado como traidor pelo Talibã e executado publicamente. Cada vez mais preocupada com as informações que ela pode ter revelado em cativeiro, ela pergunta ao chefe da estação (Cliff Chamberlain) se a Rússia compartilha informações com os talibãs, e sim isso acontece.
A pressa, porém, pode levar Homeland a sofrer dos mesmos problemas de Game of Thrones: em uma piscadela os acontecimentos ocorrem e fica fácil se perder no roteiro. Entendo que a série queira acelerar a história, mas acredito que poderiam respirar um pouco. Entretanto a Claire Danes, continua sempre maravilhosa, corresponde bem às nossas expectativas e consegue segurar e emocionar interpretando sua personagem tão problemática.
Fechando bem as lacunas deixadas pela temporada anterior e construindo a atmosfera para sua última temporada, este primeiro episódio mostrou que Homeland pode sim fechar a série com chave de ouro, apesar de que deve tomar cuidado para não se apressa e ela mesma se tornar sua inimiga (da perfeição).
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