Parece que a ainda teremos muitas polêmicas até o dia da entrega do Oscar, depois de sabermos que a cerimônia não terá um apresentador esse ano, e sim um grupo de artistas renomes guiando a premiação, a Academia vai apresentar apenas duas das cinco músicas nomeadas para o Oscar, segundo a revista Variety.
Várias fontes dizem à Variety que os dois maiores hits – Kendrick Lamar e SZA “All the Stars” de “Black Panther” e “Shallow” de Lady Gaga de “A Star Is Born” – são os dois escolhidos pelos executivos da Academia e produtores do show.
Os outros três – “O lugar onde as coisas perdidas vão” de “Mary Poppins Returns”, “Eu vou lutar” de “RBG” e “Quando um vaqueiro troca suas esporas por asas” de “A balada de Buster Scruggs” – provavelmente só serão reconhecidos durante o anúncio dos nomeados de Melhor Música.
Rumores das exclusões já estão causando consternação entre os membros do ramo musical, bem como entre os respectivos campos de indicados.
Os álbuns da trilha sonora de “Black Panther” e “Star Is Born” estão no selo da Interscope e, se este plano se tornar realidade, pode ser percebido como favoritismo para uma gravadora, embora os dois sejam de diferentes estúdios e a decisão seja provável. Tal decisão da Academia resume-se à popularidade massiva das canções.
À medida que os rumores sobre a mudança se espalharam, os observadores da indústria musical, em sua maior parte, condenaram discretamente a ação como injusta e enganosa. Os Oscars de Melhor Canção não são concedidos com base no sucesso comercial, mas sim baseados em seu uso dramático dentro de um contexto cinematográfico.
Realizar todas as músicas nomeadas é uma tradição da Academia e, quando os produtores quebram essa prática, a crítica é inevitável, mas uma coisa é certa, o Oscar de 2019 será uma quebra de paradigmas.
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