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Kadaver | FINAL EXPLICADO – Filme da Netflix sobre Ataque nuclear e Canibalismo

Kadaver é um suspense eficaz que atende a expectativa, mas acaba tendo um desfecho meio morno.

A Premissa do filme

No filme nós vemos um casal e sua filha tentando sobreviver após um ataque nuclear, que deixou os sobreviventes na miséria, eles três então consegue um ingresso pra uma peça de teatro em um hotel enorme, que ainda tem energia e tá até que conservado.

Mas o maior motivo pra eles e outras pessoas irem ver essa peça é a comida de graça que está sendo oferecida. Logo que essa peça começa eles percebem que tem algo de errado acontecendo, e um a um os convidados vão desaparecendo e a partir dai a trama interessante do filme se inicia.

Critica do Filme

Digo com muita certeza que esse é um filme que funciona muito bem, por conta da excelente fotografia e ambientação, por que o roteiro as vezes é muito monótono. A nossa protagonista Lenora é muito chata! Ela fica 50% do filme procurando filha Alice no hotel, e fica os outros 50% gritando (Alice… Alice), realmente eu torci o filme todo pra essa mulher encontrar essa menina, pra vê se ela parava de gritar o nome dela.

As atuações durante todo o filme são sólidas. O mais creppy aqui são as mascaras que os convidados da peça de teatro tem que usar pra se diferenciar dos atores, isso dá uma sensação estranha de incerteza.

Esse é um filme que brinca com a sua ansiedade… eles não tentam colocar jump scares, eles usam realmente as incertezas pra te causar medo.

O FINAL EXPLICADO

Vamos lá, o Mathias é o grande anfitrião de um hotel e nesse hotel tem uma noite de teatro, que ele faz os convidados perambularem pelo hotel e sentirem na pele essa peça de teatro.

Antes de liberar os convidados o Matthias diz a seguinte coisa, o que nos torna humanos e nos separa dos animais? Depois disso ele diz pros convidados que tudo que eles virem é encenação… mas na verdade ele tá enganando a todos, e fazendo uma grande ratoeira pra esse seres humanos famintos.

Dai realmente nós vemos seres humanos caçando outros seres humanos, e no final das contas todos se tornam animais. Se não ficou claro esse é um filme que trata sobre crença, inocência e sobrevivência.

Em crença  nós vemos que não só os convidados, como também os atores do hotel tinham uma incerteza sobre do que tava acontecendo ali e eles preferiam acreditar nas mentiras que o Mathias contavam pra eles, do que realmente procurar a verdade.

Já em inocência, nós vemos as crianças que também foram usadas aqui como peças chaves na falsa experiência teatral do hotel.

Em sobrevivência nós vemos que alguns seres humanos preferiam matar outros, pra ter comidas e moradia pra suas famílias. Já a nossa heroína Leonora é uma mulher que usa a crença, a inocência e a sobrevivência durante o filme, pra quebrar o ciclo do Mathias.

As pinturas aqui no hotel meio que deixam essa crença clara. Se você notar as pinturas tem olhos, e esses olhos meio que referenciam, que dependendo do seu ponto de vista.

Você verá o que quer ver e a perspectiva só muda quando você descobre a verdade. No final da noite todo esse jogo maluco de gato e rato levou, a Lenora a descobrir essa verdade e a mostrar tudo que tava acontecendo por baixo dos panos pras pessoas a sua volta.

A Cena Final

No final depois de descobrir que o Mathias capturava os convidados, matava eles e fazia eles de comida. Uma atriz que ele esnobou, esfaqueou ele, e assim ele morreu. Depois de passar por uma noite terrível, que resultou na morte do seu marido a Lenora consegue salvar sua filha e finalmente volta pra casa.

O filme termina então mostrando o hotel. Ao que parece a Lenora e a Alice, vão voltar pra lá onde as coisas parecem um pouco melhores do que o mundo exterior.

No hotel elas vão precisar encarar a realidade. Que é a falta de comida! Porém elas não serão animais, como o Mathias foi… elas serão seres humanos.

O final foi ambíguo e fica na sua cabeça decidir o desfecho das duas. Eu esperava uma coisa mais redondinha, porém como já é habitual finais assim em filmes da Netflix, eu até me conformei.

Matheus Amaral

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Matheus Amaral

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