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Critica | Um Passado de Presente (2019) – Mais um natal da Vanessa Hudgens

A Netflix a alguns anos vem entregando vários filmes de natal, e esse ano tivemos Um Passado de Presente.

Ano passado tivemos O Feitiço de Natal, O Príncipe do Natal: O Casamento Real e A Princesa e a Plebeia, que aliás foi estrelado pela Vanessa Hudgens e ganhará uma sequência em 2020.

Chegamos aqui em 2019, com Deixe a Neve cair, e também tivemos o Resgate do Coração, que ganhou um cameo bem ruim aqui nesse novo filme.

Um Passado de Presente é um nome péssimo! O nome do filme em inglês é ‘The Knight Before Christmas’ que seria ‘ O Cavaleiro Antes do Natal’, até que não era uma tradução tão ruim, mas daí eles colocaram esse nome estranho.

Mas enfim, se só o nome fosse o problema seria bom, porém o filme é repleto de esteriótipos de natal, com um CGI péssimo, e que tem uma história meio maluca e surreal.

Eu confesso que gostei mais de a ‘Princesa e a Plebeia’ do que desse, porém essa comédinha romântica até que não foi a pior coisa que já vi na vida!

O filme segue o Sir Cole Christopher Frederick Lyons (Josh Whitehouse), ele é um cavaleiro do século 14 que se prepara pra participar de um torneio na época dele. Mas uma coisa mágica leva ele pra 2019, e o Cole acaba esbarrando com a Brooke (Vanessa Hudgens), uma professora de ciências que desacredita no amor, ela tem um ex namorado babaca que ela vive se esbarrando nesse filme, e ela destaca várias vezes que ele foi um babaca com ela. O Cole passa uns 10 dias em 2019, e ele precisa seguir o coração dele pra voltar pra época dele antes da balada de natal acontecer. A Brooke e o Cole formam um relacionamento forte e quase que inseparável.

E esse filme é quase que uma história da Cinderela, e aqui o Cole é a Cinderela, e a Vanessa é o príncipe!

O enredo do filme é muito simples e muito complexo ao menos o tempo, e se você parar pra pensar nisso você vai ficar meio confuso. A maneira como os personagens reagem ao Cole é muito estranha, o cara fala igual um maluco, e as pessoas simplesmente aceitam tudo muito fácil.

O que novamente salva o filme é a Vanessa, ela é uma atriz agradável, a voz dela é gostosa de ouvir, e mesmo que a personagem dela seja ingênua e maluca de coloca um cara na casa dela, por 10 dias sem questionar se ele vai embora ou não, ou se ele tem família ou não, e fazer várias outras perguntas.

O filme encara tudo… com a magia do natal.

O filme prefere só colocas eles dois em situações meio normais do cotidiano, como ir em um restaurante, assistir série e filmes, e comer pizza. O Cole, é um personagens pouco desenvolvido, e quando você chega na metade do filme algumas coisas ficam confusas.

Mas de um modo geral, o elenco de apoio do filme se esforça ao máximo, pra dar suporte aos protagonistas, e embora isso resulte em performances um pouco formadas demais.

Os destaques são Emmanuelle Chriqui e Isabelle Franca como irmã e sobrinha de Brooke, que sustentam o filme e também nos divertem. Muitos dos outros personagens – incluindo Harry Jarvis como irmão do Cole e Mimi Gianopulos como um os vizinhos da Brooke – existem principalmente para serem conexões da trama.

Alguns personagens, como a irmã da Brook e a sobrinha dela se destacam.

Do ponto de vista técnico, o filme faz algumas escolhas impressionantes, mas não irreverentes. Os figurinos são bonitos com o cenário de neve e também são bem escolhidos tanto no passado como no presente e mesmo que o CGI seja péssimo ele funciona, acho que isso não vai encomendar muitas pessoas.

É esse filme começa com um mistério e termina com um mistério, coisas mágicas acontecem e ficam sem solução.

Matheus Amaral

Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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Matheus Amaral

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