Critica | Turma da Mônica: Laços (2019)

Um Live-Action que deu super certo e agradará não só as crianças como também os Adultos. Baseado na Graphic Novel escrita e ilustrada por Vitor e Lu Cafaggi, o filme é um balde cheio de referencias, com diversos easter-eggs dos gibis de Maurício de Souza.

A premissa é simples o Floquinho, o cachorro verde do Cebolinha, desaparece de repente. Com isso, Mônica (Giulia Benite), Cebolinha (Kevin Vechiatto), Cascão (Gabriel Moreira) e Magali (Laura Roseo) armam um plano, fazem um retrato falado do meliante, e se unem para ir atrás do cãozinho e, apesar dos esforços das crianças, os adultos não dão muita bola para o que eles estão falando. Mas mesmo depois de serem ignorados, todos estão muito preocupados com o destino do animalzinho, então os quatro decidem que eles mesmos precisam achar o Floquinho, e eles partem em uma jornada que vai reservar perigos e muitas aventuras.

O nosso Stan Lee brasileiro Mauricio de Sousa, faz uma pontinha no filme, assim como Jotalhão e Horácio, e diversos outros, que apareceram em diversas cenas, como adereços do cenário, sendo que todos foram muito bem incluídos, e mesmo que não tenham sido os destaques do filme, o diretor Daniel Rezende soube conduzir o longa com agilidade e colocar essas referências de forma natural.

Em uma entrevista o diretor afirmou pra mim, que ele decidiu não deixar as crianças lerem o roteiro, para que assim a atuação deles funcione. Eu afirmo que deu super certo, até porque o elenco mirim é bem divertido e eles têm um entrosamento muito bom uns com os outros.

“Eu não deixei, as crianças lerem o roteiro, para nada ficar robotizado…”, diz Daniel

Não tem como falar das crianças sem ressaltar seus pontos positivos, de cada uma Giulia Benite que vive a mônica é a mais durona e menos emotiva, mas mesmo assim ela consegue transpor seus sentimentos! Kevin Vechiatto é um cebolinha nato e teve um trabalho difícil em conseguir falar elado, enquanto Laura Rauseo é carismática e fofinha e se destaca por sua semelhança com a Magali – em um momento na coletiva de imprensa, eles comentaram que ela tinha 8 figurinos em cena enquanto, todos os outros tinha 3 ou 4, o motivo de tantos figurinos é que ela sempre derrubava Nutella, todas as vezes nas suas roupas. – pra finalizar Gabriel Moreira é o alívio cômico como o Cascão e é muito divertido em tela.

Além disso, Rodrigo Santoro aparece como O Louco, – e claro teorias da conspiração dizem que o louco só aparece para o cebolinha, por que ele meio que imagina esse personagem – segundo Kevin, que vive o cebolinha essa foi a cena mais difícil e mais longa, que ele realmente teve que ler o roteiro, para contracenar com Santoro, mas ele comentou que essa foi uma das cenas mais gratificantes de fazer.

A ambientação do bairro do Limoeiro é uma coisa a se destacar, além do roteiro de Thiago Dottori ser um roteiro para múltiplas idades e que eu sinto que será preservado com o tempo, para assim esse filme ser uma aventura, atemporal! Assim como todos os gibis e telefilmes da Turma da Mônica. 

Matheus Amaral

Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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Matheus Amaral

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