Critica | The Tick – 2ªTemporada (2019)

The Tick retorna com uma trama totalmente divertida e estranha, que agora procura explorar os antagonistas.

Agora que estamos familiarizados com os personagens, depois da divertida primeira temporada – critica da temporada anterior – essa segunda temporada, consegue desenvolver melhor os protagonistas dando barreiras emocionais para superarem, mas também consegue dar um foco nos antagonistas, os aproximando mais da trama dos heróis. Sendo que ainda a série consegue acrescentar novos integrantes que acrescentam a trama central.

Arthur e Tick estão de volta a ação nessa temporada, cheia de mistérios e o mais incrível de tudo muita ação. Revelações não ficam de fora e temos uma gigante para Dot e algumas peripécias para Kevin, Superiano e Walter. Sendo que o principal defeito da temporada é o desenvolvimento dos vilões.

A temporada se incia com Tick (Peter Serafinowicz) e e Arthur (Griffin Newman) trabalhando seus deveres pessoais, sendo que Tick mantem aquele jeito excêntricos muitas vezes proporcionando mais oportunidades de risadas e Arthur proporciona um pensamento de realidade, onde ele fica entre trabalhar em um empresa vs. ser super herói. A química de Tick e Arthur cresceu, sendo que Arthur já considera Tick um membro – meio maluco – de sua família. O conceito de família, é abordado de uma forma que mostra que as vezes não precisamos ter um relacionamento de sangue, para considerarmos alguém da família. As interações de Tick e Arthur, são o grande foco do quesito família, mas Overkill, Dangerboat e Kevin tem um destaque surpreendente forte, mas você terá que assistir para ver o conceito meio que estranho dessa interação.

Novos personagens e conceitos são incrementados, tudo graças a AEGIS que chegou para ser o novo centro da trama, o melhor de tudo é que nada que aparece desencaminha o enredo, ao contraria ela se encaminha mais e mais. Arthur tem uma jornada até que satisfatória, mas tudo é ignorado quando Dot, começa a segurar as rédias e segue englobando outros personagens como Overkill e Dangerboat, e consegue se desenrolar melhor do que seu relacionamento com seu irmão. Os momentos de Dot e Overkill juntos são cativantes e convincentes, e podem ser doces, mas não se convença muito para não se auto enganar. Já Tick consegue ter um destaque positivo na AEGIS assim como Arthur que se vê tentando se sobressair dentre os diversos super heróis (Sage, Flexon e Bronze Star) que são MEGA fortes e possuem diversos poderes – já que Arthur é apenas o Arthur. Claro não podia deixar de lado o General Ty Rathbone que é carismático e domina sua principais cenas.

Como mencionei acima, os vilões são os pontos negativos da temporada, pois enquanto o arco dos protagonistas é sólido, e contem subtramas convincentes, os vilões no caso só servem para causar um reboliço na trama dos protagonistas. Os vilões foram melhor explorados na temporada anterior, sendo que quem se destacava antes que era a Sra. Lint volta nessa temporada, para encarar seus dilemas pessoais, e acaba se perdendo no termo vilã – coisa que ela estava, já começando a mudar no final da 1ªTemporada. O Terror é muito apagado nessa temporada, e quando ele finalmente aparece o espectador acaba não percebendo sua presença esquecível.

Tick, Dot e Overkill conseguem levar a temporada nas costas, sem fazerem muito esforços. Eles são os personagens mais divertidos e significativos, claro que Arthur é importante, mas ele as vezes tira a graça dos episódios – muito pelo seu ceticismo. A série faz um contraponto com os personagens que na maioria das vezes chega a causar uma sensação boa, já outra chega a causar um incomodo. Alguns episódios tiram muitas risadas outros tiram um leve sorriso, mas nenhum ofende o espectado, então SIM, Tick está maior e melhor nessa temporada.

The Tick estreia no Prime Vídeo dia 05 de Abril.

Matheus Amaral

Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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Matheus Amaral

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