Critíca

Critica | Stephanie (2018) – Blumhouse

Um terror diferente, e surpreendente positivo, mas que tem uma uma pegada, que não agradará a todos.

Stephanie, tem uma proposta diferente dos terrores habituais, com uma criança sendo a protagonista, o filme segue caminhos sinuosos, para chegar em seu real enredo e isso é uma das coisas mais legais apresentadas, porem com um elenco resumido a praticamente três personagens o roteiro fica um pouco cansativo e preguiçoso por não explorar outros locais, e ficar enclausurado em uma casa.

Curiosamente, com baixo orçamento o filme dirigido e roteirizado por Akiva Goldsman (Uma Mente Brilhante), não chega a ser um longa como A Orfã, ou a Cidade dos Amaldiçoados, mas pode se tornar uma pequena pérola cult/indie pelo simples fato de ser de baixo orçamento e entregar uma trama maluca mas ao mesmo tempo sólida.

Stephanie é uma jovem que foi abandonada pelos pais em sua casa e com somente sua tartaruga de pelúcia, ela é assombrada por uma força sobrenatural. Um evento apocalíptico deixado em aberto, mostra várias notícias sobre uma epidemia global, mas o que Stephanie que assistir é o desenho O Corajoso Ratinho Despereaux. Enquanto está sozinha Stephanie grita palavrões, faz festa do chá com seus bichinhos de pelúcia e prepara varias comidas excêntricas. Mesmo sendo assustada frequentemente por monstros que não aparecem, a garotinha segue sendo destemida.

Os pais de Stephanie retornam, pedem desculpas por deixá-la e tentam levar uma vida normal como se nada tivesse acontecido. A partir desse momento os mistérios começam a tomar forma, e o pai de Stephanie que tem uma arma em sua cintura e sua mãe que tem marcas de perfuração em sua barriga, em formato de tentáculo de polvo, se mostram um poço sem fim de segredos, e a garotinha olha desconfiada sem saber o que falar ou fazer.

Já no dia seguinte, enquanto estão tomando café da manhã o pai pede que ela fale sobre sua memória do dia em que eles saíram. Stephanie se lembra dela e de seu irmão Paul esculpindo abóboras e quando Paul sem querer quebra sua abóbora ela quebra seu pescoço com sua telecinese, quando sua mãe vem intervir grandes garras invisíveis atacam ela e fazem sua cicatriz na barriga.

Os pais revelam que não há monstros e que o monstro era Stephanie, eles tentaram levar uma vida normal, mas Stephanie está diferente e eles perceberam que não conseguiriam isso, então tentam fazer uma lobotomia na garotinha, e a drogam para ela dormir, e assim conseguirem acabar com seus poderes. Mas Stephanie os surpreendem e acorda antes que eles possam começar e acaba destruindo o laboratório e todo o seu equipamento, ferindo levemente ambos.

Dai vemos os noticiários explicando que crianças do mundo todo tem ganhado os estranhos poderes, e que tem feito o mesmo que Stephanie. O surto não tem cura, a unica solução é a morte. Stephanie age como se nada tivesse acontecido na manhã seguinte. Os pais envenenam um pouco de chocolate quente para mata-la, mas enquanto seu pai tenta explicar a situação para ela, sobre o mostro ser ela mesma, a menina começa a ficar diferente, com olho pretos e manchas pretas no rosto e mostra a face do mal. Stephanie se prepara para beber o chocolate quente, mas sua telecinesia a joga no chão, e ela fica irada com o seu pai e ele atira nela varias vezes.

 

O pai volta para a mãe e chora. Stephanie retorna, ilesa. Ela entra na casa, tortura e mata ambos os pais e diz que eles nunca deviam voltar. Ela pega sua tartaruga de pelúcia, destroi todas as casas de sua rua, e sai andando com seus pais mortos sendo arrastados, isso mostra que a força maligna que a possui tomou conta, e a antiga criancinha Stephanie está morta por dentro. Enquanto ela faz isso, sua sombra tem longos tentáculos.

O filme então termina mostrando o mundo em chamas, e presumidamente, falando que isso que aconteceu com a Stephanie está acontecendo em varias partes do mundo.

Matheus Amaral

Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

Comentários

  • É um bom filme te prende do início ao fim, tem muito a cara de produção da Netflix.

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Matheus Amaral

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