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Critica | Sonic 2: O Filme (2022) – Uma sequência revigorante, grandiosa, e divertida

Sonic retorna ainda mais debochado, e ainda mais divertido, em Sonic 2: O Filme.

O longa se passa algum tempo depois do primeiro, onde vemos o Dr. Robotnik no planeta cogumelo, e o Sonic na Terra, vivendo com o Tom e a Maddie, e sendo um vigilante nas horas vagas. Porém quando o Tom sai com a Maddie para o casamento de sua irmã Rachel no Havaí, e deixam o Sonic sozinho em casa. O Robotnik retorna pro planeta terra, e com a ajuda do Knuckles, eles começam a ir atrás da Master Emerald. O Knuckles quer honrar o legado de sua tribo extinta, enquanto o Robotnik quer se tornar o chefão do universo. Agora o Sonic vai ter que deter esses dois, e ele terá a ajuda do Tails pra entrar nessa jornada.

Sonic 2 é um filme refrescante, que conseguiu ser melhor que seu antecessor. Esse novo longa não só agrada as crianças, como também consegue agradar os adultos, graças ao novo tom cômico do Sonic, que está mais debochado e ácido nas suas piadas, e ele usa muitas referências da cultura pop durante essa longa jornada, que demora 2h, mas ainda assim consegue fluir tão bem que você nem vê o tempo passar.

A adição do Knuckles foi super agradável, e esse personagem serve muito como alívio cômico, e como um grande adversário do Sonic.

Os roteiristas conseguiram nivelar bem a seriedade do Knuckles, com a falta de conhecimento dele sobre a Terra, e além disso deram uma motivação plausível pra ele se tornar aliado do Robotnik, e por falar do nosso maldoso dr., tenho que destacar que o Jim Carrey está ainda mais hilário nessa sequência, e ele consegue usar muitos trejeitos cômicos e expositivos pra entregar uma comédia mais visual, do que falada. Ele trás aquela vibe das antigas que estava em falta nos filmes de hoje.

Já o Tails é um fofinho que serve muito de apoio pro Sonic, e assim como no jogo, ele tem seus medos, e tem suas limitações, e o filme conseguiu manejar tudo isso e encaixar ele na trama da melhor maneira possível. (ps. a dublagem em português do filme é o grande ponto chave pra tudo funcionar bem, vocês vão se divertir ainda mais ouvindo as vozes dos dubladores.)

O James Marsden e a Tika Sumpter nesse segundo filme ficam mais em segundo plano já que eles vão pro Havai. Porém no final das contas o roteiro do longa consegue conectar bem as duas diferentes tramas abordas, e dar um desfecho emocionante. Só pra terminar preciso destacar que o CGI desse filme tá bem feito, e a interação entre os humanos, e as animações estão bem trabalhadas. Além disso a personagem da Natasha Rothwell, que é a noiva, ela é hilária e rende as melhores cenas cômicas desse filme. Essa atriz já tinha arrasado em The White Lotus, e aqui não foi diferente.

Esse filme vai deixar seu o coração quentinho, e vai te fazer pedir biz.

Matheus Amaral

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Matheus Amaral

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