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Critica | Shaft (2019)

Shaft é um divertido e cômico longa ação estrelada novamente por Samuel L. Jackson.

O clássico de 1971 de Gordon Parks, gerou um violento e não tão bom, remake de John Singleton em 2000 e esse novo filme fica perdido em meio disso, e você não sabe exatamente, o que ele é, seria uma sequencia ou um reboot com o mesmo elenco. Tudo fica meio jogado, mas parece que aqui o diretor Tim Story, só queria fazer com que Jessie T. Usher fosse introduzido nesse universo.

Assim como ‘Maquina Mortifera’ e ‘Bad Boys’, os produtores e retoristas tentaram tranformar, Shaft em uma franquia, com um total de 5 filmes, onde todos meio que servem como uma sequência, e esse é um filme paternal, onde vemos pai e filho, John Shaft (Jackson ), e JJ Shaft (Usher), se re-encontrando depois de muitos anos afastados, tudo para se ajudarem em uma investigação sobre um suposto assassinato.

JJ, foi criado por sua mãe (Regina Hall), ele é formado no MIT, e trabalha como analista de dados, no FBI em Nova York . Ele é um garoto adulto, que tem uma perspectiva diferente de seu pai, mesmo trabalhando para uma organização de segurança, ele prefere não utilizar armar, e prefere resolver seus problemas com longas conversas. Jessie T. Usher é um ator rápido e atraente, e ele não interpreta JJ como um estereótipo geek, ele interpreta com charme e agilidade. A mensagem do filme, claro, é que ele precisa de um pouco de Shaft em sua vida.

Samuel L. Jackson , é o Shaft que conhecemos no filme de 2000, ele tem seus próprios métodos, e não curte muito comentários, alheios, ele também gosta de resolver sues assuntos partindo pra cima, com uma arma ou com as propiás mãos. Ele bebe conhaque antes do meio-dia, trata as mulheres que namora como strippers e olhando para ele e para seu filho você começa a ver uma disputa de gerações.

O amigo de JJ, Karim (Avan Jogia), veterano de guerra e viciado, é encontrado morto por uma enorme overdose. JJ passa o filme tentando descobrir o que aconteceu com ele, uma investigação que o leva a esconderijos de drogas, uma mesquita que pode ser uma frente terrorista e um grupo de apoio para veteranos que Karim fundou.

É um clichê de MacGuffin, mas o filme mal parece estar interessado neste enredo genérico do crime. Alexandra Ship também é uma divertida adição ao longa. Shaft foi co-escrito por Kenya Barris (o escritor/produtor de “black-ish”) com Alex Barnow (“The Goldbergs”), os dois produtores de TV, trazem uma pegada diferente para o filme, então você pode sentir que as vezes o filme funcionaria melhor como um show para a televisão, porém ainda bem que isso não aconteceu… pois provavelmente teria sido cancelado assim como Taken e Maquina Mortífera.

Matheus Amaral

Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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Matheus Amaral

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