Idris Elba é uma baba quase perfeita nessa comédia britânica sem brilho.
A nova comédia da Netflix, acerta no elenco mas erra em criar uma atmosfera de comédia. O concorrido Elba que está em quase todas as novas produções de Hollywood vive Charlie, um “desempregado”, que se torna a baba da filha de seu melhor amigo, a pequena Gabriella ( Frankie Hervey ), uma monstrinha miriam, que no decorrer dos episódios se mostra sensível e vulnerável.
A série é uma criação de Elba com Gary Reich, e mesmo que nos mostre um grande enredo genérico e acentuado, conseguem ser salva de uma grande nota um, por conta do carisma do elenco sendo que além de Elba temos a presença da acentuada Piper Perabo e dentre indas e vidas conselhos e dicas e muitas outras coisas, o personagem de Elba consegue caminhar para seu sonho.
Charlie Ayo (Elba) é um DJ sem sorte que vive com sua tia e prima em um apartamento em Londres, ele constantemente mente para seus pais na Nigéria sobre seu sucesso irreal. Quando seu antigo melhor amigo David ( JJ Fields ) volta para Londres com sua mulher Sara ( Perabo ), uma produtora musical de renome mundial e sua filha rebelde Gabriella ( Hervey ), os dois se reconectam, e Charlie vê uma possível parceria musical .
O charme de Elba e de Perabo são as únicas coisas que seguram essa série de um fracasso total. Sabendo que a história da série é uma versão de Elba onde ele não seja famoso e reconhecido você pode não levar a série a sério e ficar com muitas duvidas de o que é real e o que é fantasia, sinto que Elba e seu co-produtor não sabem como é não ser bem sucedido até por que os dois são muito bem renomados. Elba já foi um DJ na vida real, e esse conhecimento íntimo de festivais e shows em Ibiza é exibido em episódios posteriores.
Mas por conta de suas vidas corridas David e Sara contratam Charlie como um baba para Gabriella, que logo de primeira consegue ter um feeling legal com Charlie, que logo em seguida fica meio sem entender, pois ele estava esperando uma proposta de emprego no mundo da musica não para pajear alguém. Mas no decorrer do tempo, vemos que a assustadora de babás Gabriella só quer a atenção de seus pais que estão sempre muito ocupados para dar atenção para a pobre menininha de 11 anos. Então Charlie encontra seu proposito nesse trabalho conseguir animar essa pobre garota “orfãs”.
Se Joga Charlie é uma série OK, que se sair uma segunda temporada eu custarei para assistir, pois nada além dos atores me cativara, já que a estrutura narrativa da série é muito detratora aos desempregados e muito incoesa com o relacionamento de pais e filhos. Gabriella e Hunter ( Cameron King) são tão desmotivadores para o enredo central da trama, e o que era para ser uma série que mostraria Charlie conseguindo seu olhar ao sol, muda seu foco e vira uma série da Gabriella onde podemos ver em diversos episódiso os seus ausentes pais. Sendo que Dell ( Guz Khan) serve de um alívio cômico, fantástico para essa comédia que mais parece um grande drama.
A série é leve e não tem um grande enredo, mas seu elenco compensa a grande falta de contexto. Mesmo que o roteiro não seja lá aquelas coisas a direção de Tristram Shapeero e Matt Lipsey é digna de produções britânicas onde podemos ver grande ruas e ângulos que apoiam a linda cidade e ficam em suas belezas naturais.
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