Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City, finalmente foi lançado, e eu tava cheio de expectativas pra esse filme. Mas minha experiência não foi uma das melhores.
Eu só fui conhecer os jogos por conta do filme da Milla. Sendo que o primeiro jogo que eu tive contato foi o Resident Evil 2, e claro eu me apaixonei pelos jogos, e pelos filmes. Muitas pessoas julgam os filmes por não serem iguais aos jogos, mas eu adoro a franquia a Milla, independente dela ser igual ou diferente dos jogos. Os filmes estrelados por ela são puro entretenimento, e 80% das pessoas que assistem nem devem saber que são vagamente baseado em jogos.
Mas assim como eu essas pessoas, por terem contato com o filme, podem conhecer os jogos, e entrar nesse universo assustador que os jogos proporcionam. Então os filmes da Milla criam uma empolgação pra gente querer mergulhar mais nesse universo de Resident Evil.
Daí chegamos a esse novo filme, ambientado nos anos 80, e estrelado pela Kaya Scodelario, como Claire Renfield, uma garota que viveu em Raccoon City, com seu irmão Chris (Robbie Amell). Ela retorna pra essa cidade depois de um ativista ambiental (Josh Cruddas), falar pra ela que a Umbrella tava fazendo testes biológicos com aquela cidade, e com isso a Claire fica preocupada com o Chris, principalmente por eu ela não vê ele faz tempo, desde que ela fugiu do Orfanato Umbrella, onde eles moravam.
O filme mesmo que tenha um começo rápido, ainda parece muito lento, e aos poucos nós vemos os habitantes de Raccoon City se transformarem em comedores de carne, e também vemos o Chris, se juntando aos policias, Jill Valentine (Hannah John-Kamen), e o Albert Wesker (Tom Hopper), pra irem até a mansão Spencer pra investigarem o desaparecimento de dois policias. Sendo que, no departamento de policia da cidade, nós vemos a Claire correndo contra o tempo, junto com o policial novato, Leon S. Kennedy (Avan Jogia), pra tentarem achar o Chris, e fugirem de Raccoon City.
Esses dois enredos caminham muito devagar, e poucas coisas realmente funcionam aqui nesse filme… porém eu quero deixar claro que o Avan Jogia como Leon, e a Hannah John como a Jill foram ótimos. Mesmo que eles não sejam iguais os do jogo, não quer dizer que eles tão menos aptos á interpretar os personagens. Você até pode não ter gostado do filme (assim como eu), mas julgar os atores pela aparência deles é ridículo. O Avan sofreu tanto hate nas redes sociais, que ele desativou todas elas. Então não seja uma pessoa patética que julga a aparecia de alguém.
Irritantemente o roteiro desse longa, faz o Leon ser um tapado. A gente até entende que ele é um policial novato, mas ele é muito idiota, e a maioria das piadas dele são sem graça. Sendo que além disso o roteiro utiliza umas 300 vezes a frase “que merda” e “que inferno”. Parece que a equipe de escritores tava sem inspiração na hora de escrever os diálogos do filme, e o ápice da tosquice do roteiro foi os diálogos do chefe de polícia interpretado pelo Donal Logue. Só de lembrar já me dá vontade de rir.
Já a Claire da Kaya Scodelario é o ponto forte do filme, e ela lidera as cenas com muita destreza, eu até queria que ela tivesse mais tempo de tela. Sendo que o Neal McDonough, como Dr. Birkin, também é um destaque do filme, e ele atende as expectativas e consegue entregar um típico vilão da Umbrella.
No geral Bem-vindo a Raccoon City é um entretenimento momentâneo que eu não amei, mas ainda assim não odiei. É um filme cheio de conceito, com uma boa ideia, com ótimos atores, com um CGI aceitável, mas o roteiro é problemático. Se você quiser se distrair e esquecer da vida real, esse filme pode ser uma boa pedida, porém eu ainda recomento fortemente o primeiro filme da Milla Jovovich, a história é mais envolvente, e os personagens são menos caricatos… entretanto eu confesso que assistira uma sequencia de Bem Vindo a Raccoon City.
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