O Nicolas Cage e Nicholas Hoult foram a dupla de Nicolas no filme Renfield – Dando Sangue Pelo Chefe, que é uma comédia de ação que tem pitadas de terror, mas no final das contas cumpre o prometido que é divertir o púbico.
O foco desse filme é contar a história do familiar dele, o Renfield (Nicholas Hoult) que é um jovem atormentado constantemente por esse chefe narcisista e maldoso, e o Hoult entrega muito carisma e desenvoltura vivendo esse trabalhador amargurado que tem que comer insetos pra ficar forte, e assim capturar vítimas inocentes pro seu chefe tomar até a última gota de sangue deles. Um trabalho bem insalubre. O Nicholas aqui parece que voltou a suas raízes de Meu Namorado é Um Zumbi (2013), já que nos dois filmes ele entrega uma personagem comovente, vivendo um personagem tímido, gentil e obstinado.
Tanto que o Renfield quer mudar de vida, e ele frequenta um grupo de autoajuda para pessoas em relacionamentos abusivo com seus chefes, e até chega a salvar a policia Rebecca Quincy (Awkwafina) que o chama de herói. Porém mesmo que ele tente ser um bom moço as coisas não saem como o planejado. O Drácula começa a ameaçar ele, e também uma traficante chefona do crime de Nova Orleans (Shohreh Aghdashloo), e seu filho paspalhão e arrogante (Ben Schwartz), ficam com raiva de todas as situações que aconteceram recentemente envolvendo ele, e a vida desse personagem se torna um grande banho de sangue por conta de tudo isso que vem acontecendo.
A quantidade exacerbada de sangue é uma coisa ótima. Porém os inúmeros erros de continuidade nessas tais cenas são mega perceptíveis. Os personagens decepavam braços, arrancavam rostos, o sangue voava pra toda parte, mas tudo ficava sem sangue, a roupa de todos tava limpa, o rosto tava limbo, o ambiente ficava só um pouco sujo.
Enfim um erro que precedo o filme todo já que a maioria do sangue é de CGi, e isso tá notável por conta das cenas que não pareciam realistas. Porém o mínimo que eu queria era mais capricho nas cenas pra elas não parecerem amadoras. Alías os efeitos práticos do filme tavam melhores que o CGI que geralmente era usado nas sequências de ação do filme, que assim são sequencias muito frenéticas, mas as vezes meio mecanizadas e irreais.
O roteiro de Ryan Ridley é totalmente clichezão e nada inventivo. Ele até usa o artificio antigo de narração, que serve pra complementar a jornada dos personagens e resumir algumas situações. Sendo que a sub trama romântica do Renfield com a policial, não é algo tão envolvente, mas a performance do Nicholas e da Awakafina colaboram pra esse romance se tornar algo fofo e despretensioso.
Sendo que a direção do Chris McKay, mostra destreza pra construir o filme sem perder a atenção do público, e a história nunca se estende demais, e só foca em entregar o necessário. Óbvio que o Nicolas Cage merecia mais tempo de tela. Porém eu entendo que o filme não era sobre ele, e quando ele dava o ar da graça e aparecia principalmente no começo com suas próteses no rosto. Esses momentos eram um misto de comédia com terror e funcionavam super bem. O filme entretem e diverte, recomendo que vocês deem uma chance.
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