Ragnarok é uma palavra da mitologia nórdica muito conhecia, e aqui na série da Netflix eles abordam isso, porém o drama teen toma conta.
Acho que Thor: Ragnarok, tornou a palavra Ragnarok muito conhecida. Mas a série da Netflix chegou com a proposta de que a série seria incrivelmente cheia de ação, e na verdade ela é um grande dramalhão adolescente. Porém eu sinto que isso vai agradar muitos dos assinantes do streaming.
Ambientada em um cenário norueguês, e com uma história interessante e fascinante, que prometia lutas épicas. Ragnarok chega com a ideia de adaptar uma história da mitologia, mas acaba que os seis episódios são infelizmente rodeados de mistérios adolescente, muito disso eu acho que é para atrair a maioria do público jovem da netflix, para então talvez em uma segunda temporada eles abordarem melhor a mitologia nórdica.
Os irmãos adolescentes Laurits (Jonas Strand Gravli) e Magne (David Stakston) voltam para sua cidade natal fictícia, conhecida como Edda. Eis que uma velha senhora concede ao Magne poderes que aparentemente estavam adormecidos dentro dele, e isso desperta o poder do Thor que da uma força incomum e outros poderes extraordinários. Isso cria uma intensidade legal pra série e o primeiro episódio é instigante e faz com que nós expectadores tenhamos uma sensação de que a temporada siga no mesmo nível, mas isso acaba sendo só uma ilusão.
A história sobre o Magne se adaptando aos poderes e ‘as vezes’ lutando contra alguns
antagonistas (principalmente a família de gigantes) é o centro dessa primeira temporada. A real cena de ação que eu esperei a temporada toda aparece só nos minutos finais do episódio final. Diante disso a temporada se esgueira mostrando os dramas de ter poderes e como lidar com isso.
Sendo que dois triângulos amorosos se entrelaçam no meio disso, e uma subtrama envolvendo o vilão Vidar e uma empresa poluidora, entram no meio da narrativa central pra desfocar a história. Uma coisa que está presente nos materiais de divulgação são os trovões e os relâmpagos que você pensa que serão frequentes na série, mas só aparecem as vezes.
Polo menos a ambientação da série e a caracterização dos personagens ajuda a criar um tom misterioso para a série. Sendo que a fotografia é um destaque mega positivo. Os efeitos visuais não são grandiosos, mas quando aparecem não soam como exageros. O real problema da série foi como ela foi construída em volta do Magne, como o drama adolescente se tornou o centro da trama. Coisa que as vezes era um pouco deixado de lado quando víamos a família de vilões.
Outra coisa é que achei interessante que o começo de cada episódio mostra um trecho descrevendo um elemento específico da mitologia nórdica e isso provavelmente vai te fazer pesquisar online pra saber mais, eu pelo menos fiz isso!
Se você assistiu Thor ou conhece um pouco da mitologia, você vai sentir que a série quer fazer um paralelo moderno sobre isso! Se você notar Magne é o Thor e o Laurits, claramente é o Loki. Mas parece que essa temporada introdutória, quis deixar isso de lado e tentar desenvolver realmente dar um começo aos personagens, pra talvez em uma segunda temporada desenvolver melhor a relação deles.
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