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Critica | Projeto Gemini (2019)

Projeto Gemini é um filme pra ser apreciado em 3D+, essa é uma tecnologia que vai revolucionar o cinema – já o roteiro….

É inexplicável o quanto o seres humanos tendem a querer mostrar ou até mesmo submeter outros indivíduos ao seu ponto de vista. Isso é uma coisa que acontece em todos os lugares, mas o que me surpreende mais é que de uns tempos para cá a humanidade vem se “questionando” muito sobre as produções cinematográficas e principalmente dando uma segunda chance para aqueles longas muito criticados (na maioria mal interpretados) pelos jornalistas.

Nesse caso estou falando do novo longa Projeto Gemini estrelado por Will Smith (Um Maluco no Pedaço, Aladdin) que mal chegou nos cinemas e já está sendo bombardeado por críticas negativas. O filme conta a história de Henry Brogan (Will Smith) o melhor assassino profissional do mundo, que decide se aposentar, mas acaba se tornando um alvo da Agência de Inteligência de Defesa dos Estados Unidos, para quem trabalhava.

Enquanto ele enfrenta e luta para se manter vivo e cuida de seu amigo Baron (Benedict Wong, Doutor Estranho) e de sua colega Danny (Mary Elizabeth Winstead, Rua Cloverfield 10), ele se depara com um clone dele mais novo que quer matá-lo, esse clone é mais abilidoro e mais ágil, porém é um clone que não contem a mesma experiencia de anos que o Brogan mais velho tem.

Mesmo que o filme não tenha um roteiro inovador ele ao menos traz uma série de clichês de outras produções, que tornam ele um filme agradável e maleável (aqueles filmes sessão da tarde, com ação e cenas de correria) e essa caba se tornando sua grande arma secreta, apresentar o encanto dos clichês e suas reviravoltas surpreendente fazendo o público idolatrar o longa.

       Além de tudo isso Projeto Gemini tem uma carta na manga o produtor Ang Lee. Ele trouxe ao cinema novas tecnologias o que não acontecia desde O Hobbit (2012). A primeira tecnologia é usada no próprio Will Smith para deixá-lo mais jovem, enquanto a segunda é o fato do filme inteiro ser gravado em 3D+ (exibição em 120 frames por segundos ao invés dos tradicionais 24 frames), isso nos permite ter cenas muito claras, nítidas e panorâmicas (em vários ângulos) essa sensação de imersão na telona é muito boa e agradável – a medida que for assistida, pois no começo a nitidez é um gato que incomoda um pouco a visão.

Texto – Estefania Goto 

Matheus Amaral

Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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Matheus Amaral

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