Um filme sangrento e visceral que é uma espécie de Kill Bill com Mads Mikkelsen.
A Netflix está lançando diversos filmes dos mais variados gêneros, e sua mais nova aposta é Polar que tem um estilo parecido Kill Bill e John Wick, o longa estrelada por Mads Mikkelsen (Hannibal) e Vannesa Hudgens (A Princesa e a Prebleia). Baseado no romance gráfico Dark Horse, escrito por Victor Santos, Polar é centrado em um assassino chamado Duncan Vizla (Mikkelsen), ele está fazendo 50 anos, e vai se aposentar, mas sua aposentadoria, não dura muito tempo, pois outros assassino vem atrás dele para mata-lo
Polar chegou com a típica premissa batida, mas mesmo assim ela consegue se diferenciar dos filmes do gênero, diferente de Wick e Bill, o protagonista de Polar não tem um passado trágico, e não procura vingança, ele simplesmente quer viver a vida da forma mais pacata possível. Isso faz com que o personagem mesmo sendo um assassino treinado, também tenha um lado humano e sentimental. Duncan mostra esses sentimentos pela adorável Camille (Hudgens), uma jovem misteriosa mas meio desajeitada que mora na casa ao lado da de Duncan.
Em uma estranha relação de pai e filha os dois se completam, tanto na estranheza quanto na hora da ação. A ligação dos dois se dá pelo passado trágico que assola tanto a memoria de Camille quanto a de Duncan, esse passado faz com que esse relacionamento se torne uma das parte mais importantes do filme.
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O que torna o filme relacionado ao gênero sangrento é o grupo irritante de assassinos que mata sem pudor todos que estão a sua frente, só para chegar até Duncan. O uso da linguagem e os figurinos coloridos, não tornam os personagens melhores apenas fazem eles ficarem chamativos. Sem falar de Vivian que mesmo não sendo a mais irritante é simplesmente uma carinha para tornar o filme mais duradouro, pois ela nada mais é que uma personagem sem impulso.
Além de Camille e Duncan, nenhum outro personagem teve o devido destaque para se tornar uma peça para o desenrolar do filme. O que realmente leva o destaque são as incríveis cenas bem coreografadas de lutas e tiroteios. O diretor Jonas Åkerlund consegue dar um equilíbrio tiroteios e luta corpo-a-corpo.
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