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Critica | O Monastério (2022) – Filme de terror da Netflix é uma perda de tempo com um final hilário

O monastério é o novo filme de terror polonês da Netflix. Fiquei com um pé atrás com ele, por que ele foi dirigido pelo mesmo diretor daquele filme péssimo ‘sem conexão’, e a minha insegurança com esse filme tava certa.

Esse filme é bem meia boca.

O filme se inicia em 1957, quando um padre tenta matar um bebe, que é a semente do mal. No entanto, esse padre é homem baleado por dois policiais. A história então dá um salto de 30 anos, onde um jovem padre chamado Marek se junta a um mosteiro, também conhecido como um Sanatório.

Porém o Marek é o mesmo garoto que os policiais salvaram. Ele também trabalha para a milícia e está disfarçado para descobrir a verdade sobre o que aconteceu no mosteiro, pois recebeu queixas de várias mulheres desaparecidas depois de visitar o local. À medida que Marek se aproxima de encontrar a verdade, ele também se aproxima de algo mais assombroso.

Se você tá procurando um filme clichê, esse pode te agradar. Mas não tem nada de novo que valha sua real atenção aqui.

Enfim essa é a premissa base do filme, e temos uma atmosfera que tenta ser assustadora e amedrontadora aqui, mas ela nunca se torna nada disso. O filme nunca segura essa atmosfera de terror, e quando descobrimos a verdade por trás de tudo as coisas se tornam ainda mais desinteressantes.

Parece que não tinha muito história, era só uma investigação boba, com cenas de susto, em ambientes escuros. Só a trilha sonora, e algumas atuações se salva aqui. Por que o roteiro é fraquinho demais, tanto que quando chegamos no desfecho, temos aquela correria insana pra acabar a história, e esse desfecho é totalmente desconexo de todo o resto apresentado no filme.

Final (contém spoilers)

Só preciso comentar rapidinho do final, até por que nem vale a pena falar muito desse filme. Quando o Marek se torna o capiroto foi o auge. A cena do monge sumindo nas moscas, e ele congelando os monges isso era pra ser terror? Por que eu dei risada. Os monges de cabeça pra baixo, simbolizando as cruzes invertidas. Gente foi o auge esse final. Ele trazendo o inferno pra terra foi a gota d’água, foi tipo constatando o que tava escrito no livro. Pior que eu não ficaria chocado se alguém gostasse desse filme.

O filme até tenta trazer uma abordagem sobre a ruindade da religião cega. Mas nada funciona ao seu propósito principalmente por que todos os personagens desse filme são nada relacionáveis.

Matheus Amaral

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Matheus Amaral

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