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Critica | O Grito (2020) – Com sustos genéricos esse filme se tornou um terror sem brilho

O Grito (The Grudge – 2020), chegou para nos assustar com sua péssima abordagem.

A sequência ‘indireta’ do reboot do filme de mesmo nome, estrelado pela Sarah Michelle Gellar de 2004 – que é um remake do filme de terror japonês de 2002, Ju-On : O Rancor – tenta se ambientar em uma cidade na Pensilvânia e criar a mesma atmosfera que os dois filmes anteriores, e acaba falhando tristemente. Isso na verdade é um ponto até que positivo, pra ele, já que os nenhum filme do Grito foi realmente bom.

Escrito e dirigido por Nicolas Pesce, esse novo longa trás uma sequência frívola e confusa de acontecimentos em uma casa que foi amaldiçoada. A policial Muldoon vivida pela Andrea Riseborough é uma mãe solteira viúva, que está determinada a desvendar o mistério de um cadáver horrivelmente mutilado encontrado em um carro no meio de uma floresta. O novo parceiro de Muldoon, Goodman (Demián Bichir), tenta fazer ela não seguir em frente com essa investigação. Mas ela segue, e o cadáver misterioso se concecta com a casa amaldiçoada. Com o tempo, Muldoon descobre a verdade assustadora do que está acontecendo. Durante o filme enquanto ela investiga o caso, flashbacks nos contam a perspectiva de cada um dos moradores, da tal casa, e como cada um deles terrivelmente morreu.

Um filme sem brilho e sem terror!

O Grito é um filme que criar uma atmosfera de terror e suspense, porém as diversas indas e vindas com flashbacks acabam se tornando cansativas e os diversos sustos, chegam a ser exaustivos. Além disso a história se perde na quantidade de personagens que ela mesma tenta introduzir e construir uma trama envolta deles. O elenco em si é uma das parte mais positivas do filme, eles conseguem entregar a intensidade necessária para o ambiente proposto. Porém o tom sombrio é o grande defeito, para esse filme que está na classificação ‘terror’, mas deveria se encaixar melhor em ‘drama’.

Betty Gilpin, John Cho e Lin Shaye estão no elenco em seus piores papéis. Os personagens não tem profundidade e são tão superficiais, que no final do filme se tornam peças esquecíveis nesse vasto tabuleiro. Entretanto o público geral que não preza muito por aspectos técnicos e gosta de sangue, e sustos cafonas, vai se divertir muito com essa trama nada agradável.

Matheus Amaral

Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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Matheus Amaral

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