Eu não achei que era possível um filme ser tão vazio como O Clube de Leitores Assassinos foi. Um filme sem identidade, sem um elenco forte, sem uma reviravolta surpreendente que pega tudo que Panico e Eu Sei O que Vocês Fizeram No Verão Passado fez, e refaz porcamente.
Baseado no livro de ficção espanhola de 2018 do mesmo nome, escrito pelo Carlos García Miranda, que também escreveu o roteiro. O filme segue um grupo de jovens que se torna alvo de um palhaço assassino depois de uma morte acidental que eles causam. Essa narrativa já é bem conhecida e ela aparentava ser divertida, e até meio diferenciada graças ao modus operante do assassino que escrevia as mortes em capítulos e manda esses capitulos pras vítimas.
Porém o filme erra em tudo que se propõe, o roteiro se arrasta por 90 minutos graças a sua previsibilidade entediante. As reviravoltas são tão previsíveis que o público não se importa mais com quem o palhaço vai perseguir a seguir! Por falar nessas cenas de perseguição, poucas foram boas, dá até pra contar no dedo as que funcionaram bem. De modo geral os assassinatos são pouco impactantes e acontecem rapidamente, sem qualquer construção adequada.
De resto as cenas não transmitiam emoção. Primeiro por que a gente nem se importava com os personagens nenhum deles era simpático, ou tinha um mínimo desenvolvimento pra gente se importar com eles. Tipo o filme coloca vários assassinatos acontecendo, mas mesmo com as mortes a trama estagna graças ao roteiro que falha em intensificar a tensão, e nem mesmo as mortes usam bem os corpos das vítimas, isso pelo menos teria aumentado a tensão do filme.
Eu até confesso que achei a história do filme legal, sobre o professor abusador atacar a Angela, e depois todos se juntarem pra assustar ele, e a protagonista acaba matando ele sem querer e todos guardam esse segredo. Não foi algo inovador, mas foi promissor. Não recomendo o filme, mas veja e tire suas conclusões.
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