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Crítica | Nasce Uma Estrela

Nasce Uma Estrela (A Star is Born) é sem dúvida um clássico que foi esperado por muitos antes mesmo de sua estreia, já que a estrela do filme é Lady Gaga. Claro que não somente por isso, e também por ser o quarto remake que há gerações vem mostrando ao público um show para o cinema e, com isso, arrecadando cada vez mais prêmios quando lançado.

            A história se baseia na mesma de suas outras adaptações, Ally (Lady Gaga) é uma cantora e compositora que deseja muito ganhar seu espaço, encontrando Jack (Bradley Cooper) um cantor que está em crise na boate Drag em que canta eles se apaixonam e ali paralelamente começa a florescer a carreira de Ally. Conquistando cada vez mais seu espaço, Ally ainda tem que lidar com queda da carreira de Jack, tudo por conta de seus vícios.

            Bradley Cooper nos surpreende não só por ser sua primeira vez como diretor e roteirista, mas também seu talento com a música, já que podemos ver uma sincronia incrível com Gaga nas cenas em que estão cantando, onde sua voz lembra muito o country. Outro aspecto de destaque para o filme, é a atuação de Gaga que está impecável, e em momento nenhum conseguimos ver a Gaga cantando, ou seja, parecia realmente alguém atuando e cantando ao mesmo tempo, só que sem a identidade daquela pessoa do Pop e que em alguns momentos parece ser uma pessoa frenética, pelo contrário, ela consegue nos entregar uma interpretação real e eloquente, vivenciando tudo aquilo que a personagem pede para que a história fique completa.

            Aliado a direção de arte e imagem que formam um time essencial para o filme fique do jeito que está, Cooper consegue fazer uma direção excelente, encaixando e adaptando a história de maneira simples, mas diferente da que vemos nos outros filmes homônimos, fazendo da proposta do filme uma coisa que funciona bem, ou seja, trazer uma história clássica para os dias atuais. Um ponto chave para que a trilha sonora conseguisse atingir o parâmetro que teve, foi a direção de arte fazer aquelas cenas de modo real. Eles gravaram em festivais pelas cidades dos EUA, fazendo as cenas de modo “ao vivo”, trazendo mais realidade ao filme.

            Enfim, Nasce Uma Estrela consegue nos entregar uma história adaptada e real, mas sem perder o seu toque clássico e sem fazer mais do mesmo, fazendo toda a diferença para que se torne um grande concorrente ao Oscar.

Vitor Henrique

Estudante de biomedicina, paulistano típico e viciado em filmes e séries sendo loucamente apaixonado pela sétima arte ao extremo e apreciador de fotografia.

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Vitor Henrique

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